Quem nunca foi censurada pelo tamanho de sua saia atire a primeira pedra! Quem nunca ouviu uma cantada mais grosseira na rua por usar um decote ou foi apontada - mesmo por mulheres - como "vagabunda" por seus trajes ou por ter vários parceiros? O comportamento feminino é ainda hoje extremamente condenado a andar conforme as regras da sociedade, que por sua vez, continua supermachista. Uma das principais feridas abertas pelo preconceito e pela repressão às mulheres é oestupro. Para lutar pelos direitos das mulheres e pela liberdade, acontece no próximo sábado, 4 de junho, em São Paulo a "Marcha das Vadias".
No começo do ano, em Toronto, no Canadá, um policial fez na televisão local uma declaração que mostra de forma clara como o mundo ainda encara a questão. Ao orientar as universitárias para que evitassem o estupro, ele "sugeriu" que elas não "se vestissem como vagabundas". A revolta foi instântanea e mulheres de todo o mundo se organizaram e criaram a "Slut Walk", ou em bom português, a "Marcha das Vadias".
É interessante como a falta de visão de certos grupos do chamado politicamente correto. Bom, que fosse feito uma marcha pela liberdade das mulheres, que se lute contra a violência feminina, contra o estupro (que é um absurdo e deveria se punido sumariamente com pena de morte), é uma coisa. Agora, fazer todo esse alarde por causa do comentário da policial em Toronto, é muita idiotice.
Creio que qualquer psicólogo ou no mínimo uma pessoa de bom senso vai assumir que o estimulo visual para esse tipo de comportamento desviado é fundamental, assim como o é para quem tem problema com controle de peso e vê um prato bem estimulante.
É a mesma lógica que está por trás dos pais malucos que vestem as crianças como se adulto fossem e assim estimulam mais ainda a mente dos pedófilos.
O comentário da policial foi correto e ela não deve ser julgada de forma nenhuma por sua declaração.
Quem quiser usar da liberdade de usar saias curtas ou decotes exagerados, que assuma os riscos. A sociedade é machista sim, e infelizmente no momento, não há nada a ser feito de imediato que solucione essa situação.
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