Com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,9% em 2006, o Brasil se consolidou na posição de 10ª maior economia mundial e pode voltar a ser a oitava em até dois anos, avalia o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini. A notícia é do jornal O Estado de S. Paulo, 1-03-2007.
Ele considerou que, levando em conta a projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o PIB brasileiro em 2006, de US$ 1,023 trilhão, o País manteria a 10ª colocação, atingida em 2005, depois de ter caído para o 15º posto há alguns anos.
Mas, com a divulgação da expansão do PIB em 2006, o montante teria ficado em US$ 944 bilhões, pouco abaixo da projeção do FMI. Isso porque o Fundo estimava um crescimento de 3,6% e o resultado acabou ficando em 2,9%. Além disso, para a estimativa da quantia, Agostini considerou o impacto do câmbio e da inflação do período, já publicados.
Mesmo com esse montante menor, o Brasil mantém-se na 10ª posição, perdendo para oito países desenvolvidos, como Estados Unidos, Japão e Alemanha, entre outros, e para apenas um emergente, a China, que ocupa a quarta colocação.
Como se tratam de estimativas feitas pelo Fundo em setembro de 2006, essa tabela pode apresentar alterações, de acordo com a divulgação dos resultados efetivos. Em abril, o FMI divulgará uma nova publicação a respeito do assunto.
Ainda assim, Agostini se diz otimista em relação à expansão da economia brasileira nos próximos dois anos. 'É possível que o Brasil ultrapasse a Espanha e o Canadá nesse período', previu ele, referindo-se ao oitavo e nono colocados. 'Se isto ocorrer, o Brasil voltará ser a 8ª economia do mundo', afirmou. As expectativas da Austin para os próximos três e cinco anos são boas. Ele acredita que há possibilidade de o Brasil apresentar taxas de crescimento superiores a 4%.
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