Presidente do Irã afirma que Israel tem seus dias contados
DA REDAÇÃO
Ao discursar ontem aos participantes da conferência que procura negar o Holocausto, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, disse que os dias de Israel estão contados.
"Da mesma forma com que a União Soviética foi varrida e hoje não mais existe, o mesmo ocorrerá com o regime sionista", afirmou. Atribuiu a proximidade dessa suposta desaparição à "vontade dos povos e ao desejo de Deus".
Ahmadinejad, que qualificara de "mito" a eliminação de 6 milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, está empenhado numa campanha anti-semita que culminou com a conferência de dois dias, ontem encerrada em Teerã.
O encontro provocou ontem uma nova enxurrada de repercussões indignadas.
O Vaticano publicou declaração em que menciona a "imensa tragédia" que foi o assassinato de milhões de judeus. Em Bruxelas, em nome da União Européia, Franco Frattini disse estar "comovido e indignado" com a realização de um encontro que banaliza o genocídio.
Na Alemanha, a chanceler Angela Merkel -com a autoridade moral de ser cidadã do país que no passado praticou tais crimes contra a humanidade- disse que "jamais" aceitaria a negação do drama a que os judeus foram submetidos na Europa.
Em Washington, nota da Casa Branca qualificou o encontro de "uma afronta ao mundo civilizado".
Com agências internacionais
QUESTÃO NUCLEAR
Países do golfo iniciam plano atômico civil
DO "MONDE"
Os seis países do Conselho de Cooperação do Golfo Pérsico (CGC) anunciaram nesta semana que pretendem desenvolver tecnologia nuclear. Arábia Saudita, Bahrein, Catar, Emirados Árabes Unidos, Kuait e Omã, a despeito de suas reservas petroleiras, alegaram o crescimento futuro da demanda por eletricidade como justificativa para lançar um estudo de viabilidade quanto a um programa nuclear conjunto. "Os Estados da região têm o direito de adquirir tecnologia nuclear para fins pacíficos, de acordo com as regras internacionais", afirma um comunicado do CGC, ecoando as explicações do Irã para justificar seu plano. "Não se trata de uma ameaça. Não desejamos desenvolver a bomba atômica", enfatizou o chanceler saudita, Saud al Feisal.
As monarquias estão inquietas com o cenário: se o Irã se tornar uma potência nuclear, será criada uma situação perigosa em uma região na qual Israel já dispõe de armas atômicas.
DA REDAÇÃO
Ao discursar ontem aos participantes da conferência que procura negar o Holocausto, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, disse que os dias de Israel estão contados.
"Da mesma forma com que a União Soviética foi varrida e hoje não mais existe, o mesmo ocorrerá com o regime sionista", afirmou. Atribuiu a proximidade dessa suposta desaparição à "vontade dos povos e ao desejo de Deus".
Ahmadinejad, que qualificara de "mito" a eliminação de 6 milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, está empenhado numa campanha anti-semita que culminou com a conferência de dois dias, ontem encerrada em Teerã.
O encontro provocou ontem uma nova enxurrada de repercussões indignadas.
O Vaticano publicou declaração em que menciona a "imensa tragédia" que foi o assassinato de milhões de judeus. Em Bruxelas, em nome da União Européia, Franco Frattini disse estar "comovido e indignado" com a realização de um encontro que banaliza o genocídio.
Na Alemanha, a chanceler Angela Merkel -com a autoridade moral de ser cidadã do país que no passado praticou tais crimes contra a humanidade- disse que "jamais" aceitaria a negação do drama a que os judeus foram submetidos na Europa.
Em Washington, nota da Casa Branca qualificou o encontro de "uma afronta ao mundo civilizado".
Com agências internacionais
QUESTÃO NUCLEAR
Países do golfo iniciam plano atômico civil
DO "MONDE"
Os seis países do Conselho de Cooperação do Golfo Pérsico (CGC) anunciaram nesta semana que pretendem desenvolver tecnologia nuclear. Arábia Saudita, Bahrein, Catar, Emirados Árabes Unidos, Kuait e Omã, a despeito de suas reservas petroleiras, alegaram o crescimento futuro da demanda por eletricidade como justificativa para lançar um estudo de viabilidade quanto a um programa nuclear conjunto. "Os Estados da região têm o direito de adquirir tecnologia nuclear para fins pacíficos, de acordo com as regras internacionais", afirma um comunicado do CGC, ecoando as explicações do Irã para justificar seu plano. "Não se trata de uma ameaça. Não desejamos desenvolver a bomba atômica", enfatizou o chanceler saudita, Saud al Feisal.
As monarquias estão inquietas com o cenário: se o Irã se tornar uma potência nuclear, será criada uma situação perigosa em uma região na qual Israel já dispõe de armas atômicas.
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