Na Carta desta semana tem uma reportagem com o título de "O Corporativismo Não Dá Folga", que retrata a grande mordomia do judiciário que tem 60 dias de férias ao ano (não esqueçamos também que o Legislativo não fica muito atrás) mais 19 de recesso, somando ao total 79 dias.
A Associação dos Magistrados do Brasil tenta (mas não consegue) justificar tal situação com a alta carga horária de trabalho diária.
Bom, fazendo uma simples comparação: o salário de um magistrado como diz a reportagem fica em torno de R$ 20.000,00, e este trabalha como justifica a AMB em torno de 12 a 14 horas por dia. Um professor deve ganhar algo em torno de R$ 1.527,00 em 2008(convém lembrar que em grande parte do país o professor recebe bem menos do que isso), trabalhando as mesmas 12 a 14 horas por dia (uma vez que tem diversos empregos e também como os magistrados leva trabalho para casa) e pior tendo que apresentar resultados pelo menos mensais de seu trabalho através dos diversos tipos de avaliação. Diferentemente dos magistrados que tem diversos auxiliares que fazem pesquisas relacionados à jurisprudência e outros assuntos processuais, o professor se vira com ele mesmo, cobra o escanteio, cabeceia e faz o gol, como se diz popularmente.
Diferentemente dos magistrados os professores não tem 60 dias de férias e mais 19 de recesso, apesar de que realmente precisaria, uma vez que, o desgaste diário de lidar com diversos alunos e interesses em sala de aula, além dos pais e metas a cumprir (no caso o conteúdo e o melhor ensino para que seu aluno seja aprovado ao final do ano) . Tais fatores levam o professor a um desgaste anual de grande impacto.
Gostaria de ver os magistrados trabalhando no serviço federal ou estadual e particular concomitantemente, solucionar diversos processos ao mesmo tempo sem auxilio de ninguém e ainda por cima com mudanças que não dependem somente dele ao longo do trajeto. Aí sim, acho que poderiam reclamar de algo, e mesmo assim, imerecidamente devido à remuneração que recebem.
É muito fácil se reclamar do alto nível de exigência quando não se compara as realidades onde não se tem o benefício de altos salários, como os professores que também tem que ter mentes capacitadas, porque senão, sem as mentes capacitadas do professores não há existência de magistrados, médicos, engenheiros, arquitetos, políticos (em sua maioria), entre outras áreas.
Não há justificativa nenhuma para as tais férias do judiciário, assim como as do legislativo também.
A Associação dos Magistrados do Brasil tenta (mas não consegue) justificar tal situação com a alta carga horária de trabalho diária.
Bom, fazendo uma simples comparação: o salário de um magistrado como diz a reportagem fica em torno de R$ 20.000,00, e este trabalha como justifica a AMB em torno de 12 a 14 horas por dia. Um professor deve ganhar algo em torno de R$ 1.527,00 em 2008(convém lembrar que em grande parte do país o professor recebe bem menos do que isso), trabalhando as mesmas 12 a 14 horas por dia (uma vez que tem diversos empregos e também como os magistrados leva trabalho para casa) e pior tendo que apresentar resultados pelo menos mensais de seu trabalho através dos diversos tipos de avaliação. Diferentemente dos magistrados que tem diversos auxiliares que fazem pesquisas relacionados à jurisprudência e outros assuntos processuais, o professor se vira com ele mesmo, cobra o escanteio, cabeceia e faz o gol, como se diz popularmente.
Diferentemente dos magistrados os professores não tem 60 dias de férias e mais 19 de recesso, apesar de que realmente precisaria, uma vez que, o desgaste diário de lidar com diversos alunos e interesses em sala de aula, além dos pais e metas a cumprir (no caso o conteúdo e o melhor ensino para que seu aluno seja aprovado ao final do ano) . Tais fatores levam o professor a um desgaste anual de grande impacto.
Gostaria de ver os magistrados trabalhando no serviço federal ou estadual e particular concomitantemente, solucionar diversos processos ao mesmo tempo sem auxilio de ninguém e ainda por cima com mudanças que não dependem somente dele ao longo do trajeto. Aí sim, acho que poderiam reclamar de algo, e mesmo assim, imerecidamente devido à remuneração que recebem.
É muito fácil se reclamar do alto nível de exigência quando não se compara as realidades onde não se tem o benefício de altos salários, como os professores que também tem que ter mentes capacitadas, porque senão, sem as mentes capacitadas do professores não há existência de magistrados, médicos, engenheiros, arquitetos, políticos (em sua maioria), entre outras áreas.
Não há justificativa nenhuma para as tais férias do judiciário, assim como as do legislativo também.
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