Reportagem do jornal O Globo, 01-07-2007, revela a expansão da soja no oeste do Pará.
Para os moradores de Belterra, o cemitério de Tracuá representa, acima de tudo, a morte da floresta. Abandonado, cercado de plantação de soja por todos os lados, é um retratto da expansão da fronteira agrícola de grãos na Amazônia, principal fator de desmatamento e do surgimento de comunidades fantasmas no oeste do Pará, ao longo da BR163 (Cuiabá-Santarém).
A zona rural de Belterra e Santarém apresenta um cenário praticamente único: com floresta ao fundo, enormes plantações de soja e arroz a perder de vista. Entre elas, casas abandonadas e árvores frutíferas de quintal, como mangueiras e jambeiros.
Seus antigos habitantes são pequenos agricultores que hoje, estão em geral, nas periferias urbanas de Santarém ou se mudam para áreas mais distantes da floresta, provocando mais desmatamento.
O panorama é usado pelo Ministério Público Federal, por grupos ecológicos e sociais, como o Greenpeace e a Comissão Pastoral da Terra (CPT), para apontar os sojeiros como maiores vilões desta parte da floresta.
Estes, por sua vez, alegam que a soja se ocupou principalmente de áreas já desmatadas e tem levado benefícios econômicos para a região.
- A chegada da soja trouxe grilagem e conflito de terra, que não existia em Santarém, diz o procurador-chefe do MPF em Belém, Felício Pontes.
Para os moradores de Belterra, o cemitério de Tracuá representa, acima de tudo, a morte da floresta. Abandonado, cercado de plantação de soja por todos os lados, é um retratto da expansão da fronteira agrícola de grãos na Amazônia, principal fator de desmatamento e do surgimento de comunidades fantasmas no oeste do Pará, ao longo da BR163 (Cuiabá-Santarém).
A zona rural de Belterra e Santarém apresenta um cenário praticamente único: com floresta ao fundo, enormes plantações de soja e arroz a perder de vista. Entre elas, casas abandonadas e árvores frutíferas de quintal, como mangueiras e jambeiros.
Seus antigos habitantes são pequenos agricultores que hoje, estão em geral, nas periferias urbanas de Santarém ou se mudam para áreas mais distantes da floresta, provocando mais desmatamento.
O panorama é usado pelo Ministério Público Federal, por grupos ecológicos e sociais, como o Greenpeace e a Comissão Pastoral da Terra (CPT), para apontar os sojeiros como maiores vilões desta parte da floresta.
Estes, por sua vez, alegam que a soja se ocupou principalmente de áreas já desmatadas e tem levado benefícios econômicos para a região.
- A chegada da soja trouxe grilagem e conflito de terra, que não existia em Santarém, diz o procurador-chefe do MPF em Belém, Felício Pontes.
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