Chávez e Ahmadinejad lançam parceria em usinas de US$ 1,4 bi
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, deixou ontem o Irã depois de assinar um pacote de 17 acordos de cooperação com o país e lançar, ao lado do aliado Mahmoud Ahmadinejad, a pedra fundamental de uma usina binacional de metanol -investimento de US$ 700 milhões. A notícia é do jornal Folha de S. Paulo, 3-07-2007.
O Irã terá 51% da unidade, na cidade de Assaluyeh (sul); o restante ficará com a Venezuela. Segundo os governos, a planta produzirá 1 milhão de toneladas de metanol/ano. Uma segunda usina, de US$ 700 milhões, será construída no país de Chávez.
Os presidentes falaram ontem da importância da parceria para o desenvolvimento de "nações livres num mundo multipolar". "Washington vai ficar com muita raiva quando nos vir de mãos dadas", disse Chávez.
O venezuelano tem sido um aliado de Ahmadinejad desde sua eleição, em 2005. Além da retórica anti-EUA e dos interesses comuns por conta das grandes reservas de petróleo (o Irã é o segundo exportador do mundo; a Venezuela, o quarto), Chávez defende enfaticamente o programa nuclear de Teerã, questionado pela ONU, Europa e EUA.
O venezuelano acusou o "imperialismo" dos EUA de apresentar os iranianos como "uns bárbaros que buscam a bomba atômica". "Bárbaros são os que ocuparam e destroçaram o Iraque [...], são os que atacam o povo palestino", disse.
Venezuela e Irã já desenvolvem projetos juntos. Um deles, de cooperação em infra-estrutura, está sob investigação pelo Ministério Público venezuelano por causa de acusações de desvio de dinheiro. Antes do Irã, Chávez passou pela Rússia.
O Irã terá 51% da unidade, na cidade de Assaluyeh (sul); o restante ficará com a Venezuela. Segundo os governos, a planta produzirá 1 milhão de toneladas de metanol/ano. Uma segunda usina, de US$ 700 milhões, será construída no país de Chávez.
Os presidentes falaram ontem da importância da parceria para o desenvolvimento de "nações livres num mundo multipolar". "Washington vai ficar com muita raiva quando nos vir de mãos dadas", disse Chávez.
O venezuelano tem sido um aliado de Ahmadinejad desde sua eleição, em 2005. Além da retórica anti-EUA e dos interesses comuns por conta das grandes reservas de petróleo (o Irã é o segundo exportador do mundo; a Venezuela, o quarto), Chávez defende enfaticamente o programa nuclear de Teerã, questionado pela ONU, Europa e EUA.
O venezuelano acusou o "imperialismo" dos EUA de apresentar os iranianos como "uns bárbaros que buscam a bomba atômica". "Bárbaros são os que ocuparam e destroçaram o Iraque [...], são os que atacam o povo palestino", disse.
Venezuela e Irã já desenvolvem projetos juntos. Um deles, de cooperação em infra-estrutura, está sob investigação pelo Ministério Público venezuelano por causa de acusações de desvio de dinheiro. Antes do Irã, Chávez passou pela Rússia.
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