Juro alto é determinante na valorização do real, diz Iedi
Ao contrário do que diz a equipe econômica do governo, o Brasil vive hoje um boom de ingresso de capitais atraídos pelos juros altos que têm tido papel determinante no processo de valorização do real. O governo argumenta que o saldo comercial tem sido o principal responsável pelo dólar baixo. A informação é de Guilherme Barros e publicada no jornal Folha de S. Paulo, 3-07-2007.
A conclusão é do Iedi, com base nos dados das contas externas brasileiras de janeiro a abril divulgados recentemente pelo Banco Central. Segundo o Iedi, o resultado do balanço de pagamentos nesses primeiros meses do ano não deixa dúvidas de que, apesar da relevância do superávit comercial, o ingresso de fluxos de capitais teve um papel preponderante na oferta de moeda estrangeira no mercado de câmbio.
De acordo com o Iedi, o ingresso líquido de capitais na conta financeira atingiu, entre janeiro e abril, US$ 30,8 bilhões, quase nove vezes superior aos US$ 3,5 bilhões do saldo em conta corrente no mesmo período. O saldo em conta corrente contabiliza o que entrou para o mundo real da economia, o que não foi destinado ao mercado financeiro.
O economista Edgard Pereira, do Iedi, atribui esse volume recorde de ingresso de capital externo no mercado financeiro neste ano, em primeiro lugar, ao fato de o Banco Central ter, em janeiro, reduzido o ritmo de corte de juro da Selic de 0,5 para 0,25 ponto percentual.
"O mercado logo concluiu que o juro iria continuar alto e o câmbio iria se valorizar ainda mais e isso fez com que se intensificasse o ritmo de envio de dinheiro de fora para aplicações financeiras", afirmou o economista do Iedi.
Outro motivo desse boom de fluxo de capitais é a expectativa de o país ser promovido a grau de investimento pelas agências internacionais de "rating". O Brasil está somente uma nota abaixo da classificação.
Segundo o Iedi, os investidores estão aumentando a remessa de recursos para aplicação seja em ações ou em renda fixa porque sabem que os juros internos vão cair significativamente depois de o Brasil obter o grau de investimento.
A conclusão é do Iedi, com base nos dados das contas externas brasileiras de janeiro a abril divulgados recentemente pelo Banco Central. Segundo o Iedi, o resultado do balanço de pagamentos nesses primeiros meses do ano não deixa dúvidas de que, apesar da relevância do superávit comercial, o ingresso de fluxos de capitais teve um papel preponderante na oferta de moeda estrangeira no mercado de câmbio.
De acordo com o Iedi, o ingresso líquido de capitais na conta financeira atingiu, entre janeiro e abril, US$ 30,8 bilhões, quase nove vezes superior aos US$ 3,5 bilhões do saldo em conta corrente no mesmo período. O saldo em conta corrente contabiliza o que entrou para o mundo real da economia, o que não foi destinado ao mercado financeiro.
O economista Edgard Pereira, do Iedi, atribui esse volume recorde de ingresso de capital externo no mercado financeiro neste ano, em primeiro lugar, ao fato de o Banco Central ter, em janeiro, reduzido o ritmo de corte de juro da Selic de 0,5 para 0,25 ponto percentual.
"O mercado logo concluiu que o juro iria continuar alto e o câmbio iria se valorizar ainda mais e isso fez com que se intensificasse o ritmo de envio de dinheiro de fora para aplicações financeiras", afirmou o economista do Iedi.
Outro motivo desse boom de fluxo de capitais é a expectativa de o país ser promovido a grau de investimento pelas agências internacionais de "rating". O Brasil está somente uma nota abaixo da classificação.
Segundo o Iedi, os investidores estão aumentando a remessa de recursos para aplicação seja em ações ou em renda fixa porque sabem que os juros internos vão cair significativamente depois de o Brasil obter o grau de investimento.
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