A crise nos Estados Unidos se complicou de tal maneira que já se compara a ação do Fed (o banco central americano) ao Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Bancário Nacional (Proer), criado em 1995 no Brasil. “O instrumento é diferente, mas o objetivo é o mesmo: salvar grandes bancos em dificuldade”, diz o economista Júlio Sérgio Gomes de Almeida, assessor do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). A notícia é de Marcelo Rehder e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 18-03-2008.
Da mesma forma como o Fed patrocinou a compra do Bear Stearns pelo JP Morgan, o Proer tornou viável a mudança do controle de vários bancos que ficaram em má situação, e por isso foram liquidados pelo Banco Central na segunda metade dos anos 90.
A transferência de atividades dessas instituições quebradas a outros bancos foi possível porque foi financiada pelo BC. Só a transferência do antigo Banco Nacional ao Unibanco, a primeira que recebeu recursos do Proer, exigiu a liberação de quase R$ 6 bilhões.
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