Fazer dinheiro explorando o elixir da Amazônia é tão antigo quanto... o guaraná. É como beber direto da "fonte da juventude", um apelo à superstição humana, à pureza de tempos imemoriais.
Abby Ellin, no New York Times, descreve o tremendo sucesso que o açaí amazônico está fazendo nos Estados Unidos: 53 novos produtos foram lançados em 2008 e renderam mais de 100 milhões de dólares em vendas de alimentos e bebidas.
Um creme à base de açaí custa 65 dólares e o magnata da mídia Sumner Redstone disse que pretende viver mais 50 anos por conta de um suco que custa 40 dólares a garrafa. Ele tem 85 anos de idade, nota o jornal.
As pesquisas científicas existentes reconhecem princípios antioxidantes no açaí, mas envolveram um número muito pequeno de pessoas. Daí que é prematuro dizer que o consumo da fruta brasileira retarda o envelhecimento ou limpa o corpo de toxinas.
No entanto, a demanda por produtos que contenham açaí é tamanha que a atriz Oprah Winfrey foi obrigada a colocar em seu site um aviso: "Os consumidores devem ficar alertas para o fato de que Oprah Winfrey não tem associação nem endossa qualquer produto que contenha açaí ou a venda dele na internet".
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