“O caso Daniel Dantas não tem qualquer mistério. O banqueiro obteve vantagens singulares durante o governo chefiado pelo senhor Fernando Henrique Cardoso, graças à influência do senhor Antonio Carlos Magalhães. A partir disso, criou uma malha de amigos e eventuais associados e cúmplices nos Três Poderes da República. Tem seus admiradores no poder executivo, seus colaboradores na imprensa, sua bancada no Senado, na Câmara dos Deputados. E, conforme ele mesmo confessou, não teme as decisões dos tribunais superiores”. O comentário é de Mauro Santayana, jornalista, em artigo publicado no Jornal do Brasil, 17-07-2008.
Segundo o jornalista, “Santo Agostinho disse uma vez que o que distingue um Estado de um bando de ladrões é a justiça. Onde não há justiça, conclui-se, não há Estado. Há outra coisa”.
E o jornalista conclui:
“O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso esperou o banqueiro Daniel Dantas ser preso, para dizer que não o convidou para jantar no Palácio da Alvorada pouco antes da demissão de diretores da Previ. É curioso que o fato tenha sido fartamente noticiado na época (em 2002) e depois, sem que o ex-presidente o houvesse desmentido antes”.
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