Como previsto, NENHUM grande jornal do mundo deu ao fracasso de Doha o destaque que o PiG deu. Como já demonstramos, o problema do PiG não é Doha, mas associar a palavra “fracasso” ao Brasil, ao Governo Lula, e ao Chanceler Celso Amorim. As manchetes da Folha (da Tarde*) e do Estadão são a melancólica comprovação do provincianismo do PiG paulistano. Quando eles acham que vão fazer como a Metrópole, a Metrópole não faz o que eles fazem ...
Em tempo 1: Jogue o PiG fora, de novo. A revista Economist – uma revistinha de quinta, que se edita na Inglaterra – lamentou o fracasso de Doha, mas não acredita (como o PiG) que o mundo vá se acabar. Leia o que diz a Economist, num post de hoje, sobre os efeitos – reduzidos – do fracasso:
The general trend in recent years has been towards more open trade. Big developing countries such as Brazil, India and China have cut tariffs and become more welcoming to foreign investors, even without a Doha agreement. The rate of growth of commerce has outstripped that of global GDP.
(A tendencia, nos ultimos anos, tem sido a abertura comercial. Grandes países em desenvolvimento, como o Brasil, a India e a China, cortaram tarifas e se tornaram mais receptivos ao investidor estrangeiro, mesmo sem o acordo de Doha. O ritmo do crescimento do comercio (internacional) ultrapassou o do crescimento da economia mundial.)
Em tempo 2: Se o Brasil fosse uma democracia e o Governo Lula não tivesse medo da Globo, o Chanceler Celso Amorim entrava na Justiça, hoje, com um mandado de segurança, para exigir reciprocidade da Globo e entrar, amanhã, no “Bom (?) Dia Brasil”, para refutar a Miriam Leitão. A Miriam Leitão aproveitou os 4 segundos de exibição que a Globo lhe ofereceu hoje de manhã para dizer que a diplomacia brasileira “fracassou”. Isso é um desrespeito à lei vigente, que impede que se emita opinião num canal de tevê aberto – de propriedade da Nação brasileira, portanto –, sem dar direito à resposta. Opinião é no cabo ou no jornal impresso. O que a Miriam e os colonistas da Globo fazem é ilegal. E mais do que isso, o espectador tem o direito de ouvir a outra parte: foi mesmo um fracasso ? Como a minha vida vai mudar com esse “fracasso” ? É que o Governo Lula tem mais medo da Miriam do que do Delegado Protógenes…
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