"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música"
Friedrich Nietzsche

sexta-feira, março 30, 2007

Instituto Humanitas Unisinos - 29/03/07

Desemprego aumenta e renda cai, diz Dieese

O desemprego em seis regiões metropolitanas (Belo Horizonte, Distrito Federal, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo) ficou em 15,9% da População Economicamente Ativa (PEA) em fevereiro, ante 15,3% em janeiro. A informação consta na Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada ontem pela Fundação Seade e pelo Dieese, que a partir deste mês passa a unificar o calendário de divulgação das regiões metropolitanas. A notícia é do jornal O Estado de S. Paulo, 29-03-2007.

Segundo a PED, o número de desempregados nas seis regiões metropolitanas em fevereiro era de 3,05 milhões de pessoas, um aumento de 116 mil pessoas em relação a janeiro.

Em São Paulo, o índice de desemprego é de 15,3%, ante 14,4% em janeiro. O contingente de desempregados foi estimado em 1,54 milhão de pessoas, resultante da eliminação de 94 mil vagas em fevereiro e saída de 4 mil pessoas do mercado de trabalho, o que resultou no acréscimo de 90 mil pessoas ao total de desempregados nos 39 municípios da Grande São Paulo.

As demais cinco regiões metropolitanas obtiveram as seguinte taxas de desemprego: 17,9% no Distrito Federal; 12,9% em Belo Horizonte; 12,3% em Porto Alegre; 20,4% no Recife; 22,3% em Salvador.

Por atividade, as seis regiões metropolitanas tiveram as seguintes oscilações: Na indústria, menos 2,5%, com eliminação de 65 mil ocupações; nos serviços, menos 0,6%, com corte de 50 mil vagas; no comércio, 0,8%, com a criação de 22 mil postos; na construção civil, de 0,9%, com mais 18 mil vagas.

Os chamados outros setores, que incluem serviços domésticos, por exemplo, tiveram oscilação de menos 2,5% em fevereiro ante janeiro, o que resultou na eliminação de 37 mil vagas.

RENDA

Entre dezembro de 2006 e janeiro de 2007, o rendimento médio real dos ocupados nas seis regiões metropolitanas caiu 1%, para R$ 1.032. Entre assalariados, o valor médio correspondeu a R$ 1.102, uma queda de 0,8% na mesma base comparativa.

'Continuamos com uma renda muito baixa e uma taxa de desemprego elevada, prejudicando a recuperação de renda', disse o gerente de Análise da PED da Seade, Alexandre Loloian.

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