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Por ubaldo, o paranóico
Que loucura esses acontecimentos no Suriname!
Brasileiros teriam sido atacados com facas, facões… Uma mulher grávida teria tido o feto arrancado a golpes de facão. Ela é uma das 7 mortes (até agora). Os feridos (muitos deles com ferimentos graves) chegaria a quase uma centena. Tudo teria começado depois que um brasileiro matou um surinamês que costumava agredir homens e mulheres do Brasil. Ao longo do dia saberemos mais detalhes dessa tragédia. Será que afetará nossas relações diplomáticas?
Comentário
Se o governo do Suriname não tomar medidas enérgicas, tudo é possível.
Por Carlos Vicente
Ontei tuitei o seguinte #postaberto para @luisnassif:
Hoje vi teu lead para a notícia da @bbcbrasil sobre ataques a brasileiros no Suriname. Não é comum ver notícias do vizinho país equatorial por aqui.
Aqui a notícia: (que a noite já haviam evoluído para o seguinte na cobertura da Folha Online: http://bit.ly/84yELVRT)
Estive algumas vezes no Suriname e na Guiana Francesa por força do meu trabalho entre 2006 e 2007. Trabalhava para uma companhia aérea brasileira que fazia vôos regulares e charter para estes dois destinos.
Dados sobre o Suriname tirados do World Factbook da CIA : um amálgama de etnias. Um país com economia baseada no extrativismo de madeira, minério e petróleo. Com independência recente (1975), um cenário político nada estável com golpes de estado, tem cerca de 70% da população abaixo da linha de pobreza (em estimativas de 2002).
Há uma relação comercial de fato entre a capital do Pará e Paramaribo, capital do Suriname. Muito baseado na economia do garimpo. Muitos brasileiros vão tentar ganhar a vida atrás do ouro. À reboque disso, vai a prostituição e o tráfico.
Há indícios que o Suriname é uma rota tradicional de tráfico entre Brasil e Europa. Entra no Brasil armas pesadas, principalmente destinada às forças do tráfico. E vai à Europa – via Holanda – drogas.
O que vi no Suriname assustou-me. Sentia-me em um Estado sem lei, à mercê de forças particulares quando negociamos a abertura de uma rota regular entre Belém e Paramaribo.
O Brasil, governo e cidadãos, precisam reconhecer nossos vizinhos e suas dificuldades para que possamos exercer uma liderança modificadora e positiva para a região. Hoje há uma ligação de fato entre os 3 vizinhos (Guiana, Suriname e Guiana Francesa) e o norte do Brasil (principalmente por Amapá e Pará). Há de se consolidar esta relação de maneira clara e amparada em uma agenda positiva. Hoje esta iniciativa só existe com o território amazônico francês, por aderência à proximidade dos governos de Brasil e França.
Um dia conto as peripécias de ter sido a companhia aérea que trazia os deportados da Guiana Francesa de volta ao Brasil.
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