"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música"
Friedrich Nietzsche

terça-feira, dezembro 29, 2009

Teorias elegantes que não funcionam – O problema com Paul Samuelson

Resistir Info - 29 dez 09

por Michael Hudson [*]

Paul Samuelson, o economista mais conhecido da América, morreu domingo, 14 de Dezembro. Ele foi agraciado com o Nobel de Economia em 1970 (fundado um ano antes pelo Banco da Suécia "em honra a Alfred Nobel"). Esse prêmio originou esta cáustica crítica, publicada por Michael Hudson em Commonweal, em 18 de dezembro de 1970. O ensaio foi intitulado "A economia merece um prêmio Nobel? (E, a propósito, Samuelson merece um?)".

. Já é bastante mau que a área da psicologia tenha sido por tanto tempo desconsiderada como uma ciência social, encarando as forças motoras da personalidade como derivadas de experiências psíquicas internas e não da interação do homem com seu ambiente social. A mesma coisa ocorre no campo da economia: desde sua revolução "utilitarista" há cerca de um século, esta disciplina também abandonou a análise do mundo objetivo e suas relações econômico-produtivas e políticas em favor de normas mais introvertidas, utilitárias e orientadas para o bem-estar social. Especulações morais relativas ao psiquismo matemático retiraram o antigo foco de ciência social da economia política.

Em boa parte, a revolta da disciplina contra a economia política clássica britânica foi uma reação ao marxismo, que representou a culminação lógica da economia ricardiana clássica e sua ênfase preponderante nas condições de produção. Seguindo a contra-revolução, a força motivadora do comportamento econômico passou a ser vista como derivada dos desejos do homem, e não mais de suas capacidades produtivas, da organização da produção, e das relações sociais que daí derivam. No período do pós-guerra, a revolução anti-clássica (curiosamente denominada neoclássica por seus participantes) ganhou a batalha. Seu principal livro-texto foi a Economia de Paul Samuelson.

Atualmente, todos os economistas reconhecidos são produto desta revolução anti-clássica, que sou tentado a chamar de revolução contra a própria análise econômica. Os profissionais reconhecidos da economia negligenciam uniformemente as pré-condições sociais e as conseqüências da atividade econômica humana. Nisto reside sua falha, assim como as do recentemente instituído Prêmio de Economia conferido pela Academia Sueca: pelo menos para a próxima década permanecerá forçosamente sendo um prêmio para a não-economia, ou na melhor das hipóteses para a economia supérflua. Portanto, deveria afinal de contas ter sido conferido?

Este é somente o segundo ano no qual se confere o Prêmio de Economia, e a primeira vez que foi conferido a uma única pessoa – Paul Samuelson – descrito nas palavras de um jubiloso editorial do New York Times como "o maior teórico econômico puro do mundo". E no entanto o corpo de doutrina que Samuelson adota é uma das maiores razões do decréscimo no número de estudantes de economia matriculados nas escolas de Economia do país. Porque eles estão, estou feliz em dizer, chocados com a irrelevância da disciplina como é ensinada hoje, impacientes com sua incapacidade de descrever os fenômenos que assolam o mundo em que vivem, e cada vez mais ressentidos com as explicações que são dadas para os problemas mais evidentes que inicialmente os atraíram para o assunto.

O problema da concessão do Nobel não é tanto com a pessoa escolhida (apesar de que tenho mais a dizer adiante sobre as implicações da escolha de Samuelson), mas principalmente com a designação da economia como sendo um campo científico digno de receber um Prêmio Nobel. Nas palavras do comitê do Nobel, Mr. Samuelson recebeu o prêmio pelo "trabalho científico através do qual desenvolveu a teoria econômica estática e dinâmica e ativamente contribuiu para elevar o nível da análise na ciência econômica..."

Qual é a natureza desta ciência? Pode ser "científico" promulgar teorias que não descrevem a realidade econômica da maneira como ela se desenvolve no seu contexto histórico, e que levam a um desequilíbrio econômico quando aplicadas? Economia é realmente uma ciência aplicada? Naturalmente é colocada em prática, mas com notável falta de sucesso nos anos recentes da parte de todas as principais escolas econômicas, dos pós-keynesianos aos monetaristas.

No caso de Mr. Samuelson, por exemplo, a política comercial derivada de suas doutrinas teóricas é o laissez-faire. Que esta doutrina tenha sido adotada pela maior parte do mundo ocidental é óbvio. Também é evidente que tenha beneficiado os países desenvolvidos. Todavia, sua utilidade para países menos desenvolvidos é duvidosa, porque subjaz a ela a permanente justificação do status quo: deixe as coisas acontecerem e tudo chegará (ou tenderá) ao "equilíbrio". Infelizmente, este conceito de equilíbrio é provavelmente a idéia mais perversa que infesta a economia hoje, e é exatamente este conceito que Mr. Samuelson tem feito muito para popularizar. Isso porque é muito freqüente que se negligencie o fato de que quando alguém cai de cara no chão está tão em "equilíbrio" quanto se estivesse em pé. Tanto a pobreza quanto a riqueza representam posições de equilíbrio. Tudo que existe representa, ainda que transitoriamente, algum equilíbrio – isto é, algum balanço ou resultado – de forças.

Em lugar algum a esterilidade desta pré-concepção do equilíbrio está mais aparente que no famoso teorema da equalização dos preços dos fatores, que estabelece que a tendência natural da economia internacional é a convergência ao longo do tempo dos salários e lucros entre as nações. Como generalidade histórica empírica isto é obviamente inválido. Os níveis salariais internacionais e padrões de vida são divergentes, não convergentes, de modo que países credores ricos estão ficando mais ricos enquanto países devedores pobres estão ficando mais pobres – num ritmo acelerado, para começar. As transferências de capital (investimento e "ajuda" internacionais) têm, no mínimo, agravado o problema, em boa medida devido a que tendem a reforçar os defeitos estruturais que impedem o progresso nos países mais pobres: sistemas obsoletos de propriedade agrária, instituições educacionais e de treinamento profissional inadequadas, estruturas sociais aristocráticas pré-capitalistas, e assim por diante. Infelizmente, são exatamente esses fatores político-econômicos que têm sido negligenciados pelas teorias de Mr.Samuelson (como foram negligenciadas pela corrente dominante de economistas acadêmicos desde que a economia política cedeu lugar à "economia" um século atrás).

A este respeito, as teorias de Mr.Samuelson podem ser descritas como lindas peças de relógio que, quando montadas, compõem um relógio que não marca a hora acuradamente. As partes individuais são perfeitas, mas sua interação, de algum modo, não é. As partes desse relógio são os elementos constitutivos de uma teoria neoclássica que se encaixam num todo inaplicável. São um kit de ferramentas conceituais idealmente desenhadas para corrigir um mundo que não existe.

Este é um problema de escopo. Os três volumes de ensaios econômicos de Mr. Samuelson representam uma miríade de aplicações de teorias internamente consistentes (ou o que os economistas chamam de "elegantes"), mas para o quê servem? As teorias são estáticas, o mundo é dinâmico.

Em última instância, o problema de resume a uma diferença básica entre economia e ciências naturais. Nestas últimas, a pré-concepção de uma simetria fundamental na natureza levou a muitos avanços revolucionários, da revolução copernicana na astronomia à teoria do átomo e suas subpartículas, incluindo-se as leis da termodinâmica, a tabela periódica dos elementos e a teoria do campo unificado. A atividade econômica não é caracterizada por uma simetria subjacente similar. É mais desequilibrada. As variáveis independentes ou os choques exógenos em movimento não originam contra-movimentos compensatórios, como seria necessário para produzir um novo e significativo equilíbrio. Se o fizessem, não haveria nenhum crescimento na economia mundial, nenhuma diferença entre o padrão de vida e a capacidade produtiva per capita americanos e os do Paraguai.

Todavia, Mr. Samuelson representa a corrente acadêmica dominante hoje ao imaginar que as forças econômicas tendem a equalizar as forças produtivas e rendimentos individuais ao redor do mundo a menos que impedidas pelas "impurezas" desequilibrantes da política governamental. Observações empíricas têm indicado há tempos que a evolução histórica das forças do "livre" mercado têm, cada vez mais, favorecido as nações ricas (aquelas suficientemente afortunadas para se terem beneficiado de uma vantagem econômica inicial), e correspondentemente atrasado o desenvolvimento dos países retardatários. É precisamente a existência de "impurezas" políticas e institucionais como programas de ajuda externa, políticas governamentais deliberadas de emprego, e ações políticas relacionadas que têm tendido a se contrapor ao curso "natural" da história econômica, ao tentar manter alguma equitatividade internacional no desenvolvimento econômico e ajudar a compensar a dispersão econômica causada pela desequilibrante economia "natural".

Esta década verá uma revolução que derrotará essas teorias insustentáveis. Tais revoluções no pensamento econômico não são infrequentes. Na realidade, virtualmente todos os postulados dominantes na economia e as "ferramentas comerciais" têm sido desenvolvidos no contexto de debates político-econômicos que acompanham pontos de virada na história econômica. Assim, cada teoria desenvolvida tem tido sua contra-teoria.

Em boa parte, esses debates têm-se referido ao comércio e pagamentos internacionais. David Hume com a teoria quantitativa da moeda, por exemplo, junto com Adam Smith e sua "mão invisível" do auto-interesse, se opuseram às teorias do mercantilismo monetário e finanças internacionais que foram usados para defender as restrições comerciais da Inglaterra no século XVIII. Durante os debates sobre a Corn Law (Lei do Grão) inglesa alguns anos depois, Malthus opôs-se a Ricardo quanto à teoria do valor e da renda e suas implicações para a teoria das vantagens comparativas no comércio internacional. Mais tarde, os protecionistas americanos do século XIX se opuseram aos ricardianos, defendendo que os coeficientes de engenharia e a teoria da produtividade se tornariam o eixo do pensamento econômico no lugar da teoria das trocas, valor e distribuição. Ainda mais tarde, a Escola Austríaca e Alfred Marshall surgiram como opositores à economia política clássica (particularmente Marx), de ponto de vista diverso, fazendo do consumo e da utilidade o centro de sua teorização.

Na década de 20, Keynes contrapôs-se a Bertil Ohlin e Jacques Rueff (entre outros) quanto à existência de limites estruturais ao poder dos mecanismos tradicionais do preço e do rendimento para manter "equilíbrio", ou mesmo estabilidade econômica e social. O propósito desse debate era a questão das reparações alemãs. Hoje, um debate paralelo é levado entre a Escola Estruturalista que floresce principalmente na América Latina e se opõe aos programas de austeridade como um plano viável para o desenvolvimento econômico de seus países, e as escolas monetaristas e pós-keynesianas que defendem os programas de austeridade de ajuste da balança de pagamentos do FMI. Finalmente, em mais um debate, Milton Friedman e sua escola monetarista estão a opor-se ao que resta dos keynesianos (incluindo Paul Samuelson) acerca de se são os agregados monetários ou as taxas de juro e a política fiscal os fatores decisivos na atividade econômica.

Em nenhum desses debates os membros de uma escola aceitam (ou aceitaram) as teorias ou mesmo as suposições e postulados subjacentes da outra. A esse respeito, a história do pensamento econômico não se assemelha à da física, medicina ou outras ciências naturais, nas quais uma descoberta é reconhecida rápida e universalmente como sendo uma contribuição para o novo conhecimento objetivo, e nas quais as repercussões políticas e o interesse nacional associado estão quase que inteiramente ausentes. Somente na economia existe a ironia de que duas teorias contraditórias possam se qualificar igualmente à preeminência para a premiação, e que este prêmio possa agradar a um grupo de nações e desagradar outro em suas bases teóricas.

Assim, se o prêmio Nobel pudesse ser concedido postumamente, Ricardo, Malthus, Marx e Marshall sem dúvida se qualificariam, assim como tanto Paul Samuelson como Milton Friedman foram os contendores principais para o prêmio de 1970. [Friedman ganhou o seu Nobel em 1976.]. Quem, por outro lado, poderia imaginar os homenageados com o prêmio de física ou química mantendo posições não compartilhadas universalmente por seus colegas? (Dentro da profissão, naturalmente, podem existir diferentes escolas de pensamento. Mas elas usualmente não disputam a contribuição positiva reconhecida do ganhador do Nobel na sua profissão). Alguém conseguiria rever a história desses prêmios e escolher um grande número de recebedores cujas contribuições se provaram becos sem saída ou obstáculos ao progresso teórico, ao invés de (na sua época) descobertas?

A Academia Real Sueca envolveu-se, portanto, em várias incoerências ao escolher Mr.Samuelson para receber o prêmio de Economia de 1970. Por exemplo, o prêmio do último ano foi concedido a dois economistas matemáticos (Jan Tinbergen da Holanda e Ragnar Frisch da Noruega) por sua tradução das teorias econômicas de outros em linguagem matemática, e pelos seus testes estatísticos da teoria econômica em vigor. O prêmio deste ano, ao contrário, foi concedido a um homem cuja contribuição teórica é essencialmente não-testável pela própria natureza de suas suposições "puras", que são estáticas demais para mandar o mundo parar sua evolução dinâmica de modo que possam ser "testadas". (Isso inspirou um dos meus colegas a sugerir que o próximo Prêmio de Economia seja atribuído a qualquer um capaz de testar empiricamente qualquer dos teoremas de Mr.Samuelson.)

E exatamente porque "ciência" econômica se parece mais com "ciência política" do que com ciência natural, o Prêmio de Economia parece mais próximo do Prêmio da Paz do que do Prêmio de Química. Deliberadamente ou não, ele representa a aprovação ou reconhecimento da Academia Real Sueca da influência política de algum economista no auxílio à defesa de alguma (presumivelmente) política governamental louvável. Poderia assim o prêmio ser igualmente ser concedido a um presidente americano, banqueiro central ou algum outro não-acadêmico como a um teórico "puro" (se existe tal coisa)? Poderia ser igualmente concedido a David Rockfeller por ter tomado a liderança na redução da taxa básica, ou ao presidente Nixon por seu reconhecido papel de liderança da maior economia do mundo, ou a Arthur Burns como presidente do Federal Reserve Board? Se a questão é afinal de contas sobre a política governamental, a resposta poderia ser afirmativa.

Ou talvez a popularidade se torne o principal critério para ganhar o prêmio? A premiação deste ano foi pelo menos parcialmente atribuída em reconhecimento ao tratado econômico de Mr.Samuelson, que vendeu mais de dois milhões de cópias desde 1947 e desse modo influenciou a mentalidade de uma geração inteira de – vamos dizer, já que isso certamente não é culpa totalmente de Mr.Samuelson – gente antiquada. A própria orientação do livro mais afugentou estudantes de aprofundamentos no assunto do que os atraiu para ele. E, ainda, se a popularidade e o êxito no mercado dos modismos econômicos (entre os que escolheram permanecer na disciplina ao invés de procurar pastos mais ricos intelectualmente em outros lugares) devem ser considerados, então o comitê do prêmio teria feito uma injustiça a Jacqueline Susann não concedendo a ela neste ano o prêmio literário.

Para resumir, realismo e relevância são, mais que "pureza" e elegância, as questões flamantes em economia hoje, implicações políticas mais que geometria de antiquários. A culpa portanto não está com Mr.Samuelson mas com sua disciplina. Até que se chegue a um consenso sobre o que a economia é, ou deveria ser, é tão estéril conferir um prêmio por "boa economia" quanto premiar um engenheiro que projeta uma máquina maravilhosa que ou não pudesse ser construída ou cujo propósito fosse indeterminado. O prêmio deve assim ser conferido àqueles ainda perdidos nos corredores de marfim do passado, reforçando a economia do equilíbrio geral, enquanto está deixando de ser valorizado por aqueles que lutam para recolocar a disciplina em seu pedestal de economia política, há muito perdido.

14/Dezembro/2009
Textos de Michael Hudson em resistir.info:
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  • [*] Quando escrevi esta crítica, ensinava teoria do comércio internacional na Faculdade de Graduação da New School for Social Research. Subsequentemente, critiquei a metodologia de Mr.Samuelson em "The Use and Abuse of Mathematical Economics", Journal of Economic Studies 27 (2000):292-315. O mais importante de tudo é o teorema da equalização dos preços dos fatores de Mr. Samuelson. Finalmente, republiquei meu Trade, Development and Foreign Debt: A History of Theories of Polarization v. Convergence in the World Economy.

    O original encontra-se em http://www.counterpunch.org/hudson12142009.html . Tradução de RMP.

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