19/01/2010 - 11h01
Mais de 70% dos paulistanos estão insatisfeitos com serviços de saúde
Da Redação do UOL
Em São Paulo
Pesquisa feita pela Nossa São Paulo com cerca de 1,5 mil de paulistanos mostra que a maioria dos moradores da capital, ou mais de 70%, está descontente com os serviços de saúde que a cidade oferece.
O tempo médio entre a marcação e a realização de exames e consultas lidera a lista de insatisfações, com índices de reprovação de 73% e 74%, respectivamente. Para conseguir uma consulta, o tempo médio referido pelos entrevistados é de 65 dias e, para a realização de exames, o período sobe para 77 dias.
O tempo médio entre a marcação e a realização de procedimentos mais complexos como cirurgias e exames especializados também foi criticado por 73% dos entrevistados. A dificuldade para agendar consultas, retornos, exames e resultados foi apontada por 71%.
A pesquisa indica que 75% dos entrevistados ou pessoas de suas famílias utilizaram algum serviço de saúde pública nos 12 meses anteriores a dezembro de 2009.
Todas as categorias do serviço de saúde pública analisadas apresentaram queda na qualidade de janeiro de 2008 para dezembro de 2009. A satisfação quanto à distribuição gratuita de medicamentos caiu de 7,6 pontos para 7,2 pontos. Outros quesitos como prevenção a doenças e epidemias, serviços de ambulância, tratamentos de doenças, atendimento ambulatorial e de emergência também tiveram níveis menores em 2009.
A distância de postos de saúde (referida por 42% dos entrevistados), pronto-socorros (52%) e hospitais (56%) também é um fator de descontentamento para moradores da capital.
Apenas as campanhas de vacinação tiveram boa avaliação para os entrevistados e estão entre os dez aspectos com maior nível de satisfação em toda a pesquisa, com média de 6,8 pontos (em uma escala que vai de 0 -totalmente insatisfeito- a 10 -totalmente satisfeito).
O que mais me impressiona é que mesmo com essa insatisfação, denúncias diversas de má gestão em revistas como Carta Capital, no site do Paulo Henrique Amorim e tantos outros, os Kassabs e Serras continuam sendo eleitos exatamente no maior colégio eleitoral do país. Quando a oposição é eleita como no caso a Marta, é uma gestão tão impopular que não consegue se reeleger. O que será que a oposição pensa (ou deveria estar pensando) numa situação dessas? Será que repensa suas linhas de ação ou vão continuar fazendo as mesmas besteiras de sempre?
Em São Paulo
Pesquisa feita pela Nossa São Paulo com cerca de 1,5 mil de paulistanos mostra que a maioria dos moradores da capital, ou mais de 70%, está descontente com os serviços de saúde que a cidade oferece.
O tempo médio entre a marcação e a realização de exames e consultas lidera a lista de insatisfações, com índices de reprovação de 73% e 74%, respectivamente. Para conseguir uma consulta, o tempo médio referido pelos entrevistados é de 65 dias e, para a realização de exames, o período sobe para 77 dias.
O tempo médio entre a marcação e a realização de procedimentos mais complexos como cirurgias e exames especializados também foi criticado por 73% dos entrevistados. A dificuldade para agendar consultas, retornos, exames e resultados foi apontada por 71%.
A pesquisa indica que 75% dos entrevistados ou pessoas de suas famílias utilizaram algum serviço de saúde pública nos 12 meses anteriores a dezembro de 2009.
Todas as categorias do serviço de saúde pública analisadas apresentaram queda na qualidade de janeiro de 2008 para dezembro de 2009. A satisfação quanto à distribuição gratuita de medicamentos caiu de 7,6 pontos para 7,2 pontos. Outros quesitos como prevenção a doenças e epidemias, serviços de ambulância, tratamentos de doenças, atendimento ambulatorial e de emergência também tiveram níveis menores em 2009.
A distância de postos de saúde (referida por 42% dos entrevistados), pronto-socorros (52%) e hospitais (56%) também é um fator de descontentamento para moradores da capital.
Apenas as campanhas de vacinação tiveram boa avaliação para os entrevistados e estão entre os dez aspectos com maior nível de satisfação em toda a pesquisa, com média de 6,8 pontos (em uma escala que vai de 0 -totalmente insatisfeito- a 10 -totalmente satisfeito).
O que mais me impressiona é que mesmo com essa insatisfação, denúncias diversas de má gestão em revistas como Carta Capital, no site do Paulo Henrique Amorim e tantos outros, os Kassabs e Serras continuam sendo eleitos exatamente no maior colégio eleitoral do país. Quando a oposição é eleita como no caso a Marta, é uma gestão tão impopular que não consegue se reeleger. O que será que a oposição pensa (ou deveria estar pensando) numa situação dessas? Será que repensa suas linhas de ação ou vão continuar fazendo as mesmas besteiras de sempre?
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