A China foi o único país dos grandes credores da América que vendeu títulos do Governo americano.
A China vendeu US$ 34 bilhões e hoje detém US $ 760 bilhões em títulos de Tio Sam.
Com isso, em dezembro de 2009, segundo dados do Tesouro americano, o Japão passa a ser o maior credor, com US$ 770 bilhões.
A Inglaterra também comprou mais títulos americanos e tem agora US$ 300 bilhões.
O Brasil comprou US$ 3 bilhões e fechou 2009 com US$ 160 bilhões em títulos do Governo americano.
A dívida americana reflete abismal déficit no balaço de pagamentos – clique aqui para ler sobre a “lição que Paulo Volcker dá em Arminio e Franco”.
E, como diz o ex-ministro do Tesouro e hoje assessor de Obama, Larry Summers, o país que mais deve no mundo não pode ser o mais forte.
Em dezembro de 2009, os países credores venderam US$52 bilhões de títulos americanos.
Se a China vende, o Brasil também deveria vender títulos americanos ?
Ou o Brasil vai esperar o Governo americano aumentar os juros para atrair os credores ?
De qualquer maneira, o hábito colonizado de acumular reservas em dólares americanos não deveria abalar a saúde das reservas cambiais brasileiras.
É bom ficar de olho no que faz o Banco Central da China.
Paulo Henrique Amorim
Em tempo: sinto falta das observações do Zé Alagão sobre o câmbio. Por que ele não fala mais de câmbio ? (“Câmbio” em São Paulo é a palavra que designa “mudança” de automóvel.)
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