darussia.blogspot.com - Quinta-feira, Junho 03, 2010
Uma equipa internacional de pesquisadores vai passar 520 dias - o tempo necessário para uma viagem de ida e volta a Marte - trancada numa cápsula, para simular uma expedição ao Planeta Vermelho.
Depois de um ano de treino intenso, a simulação, que começou hoje em Moscovo, não inclui a ausência de gravidade, mas os seis astronautas da Rússia, China, França e Itália vão ficar isolados numa cabine sem janelas e seguindo uma rotina dura.
A experiência simula uma viagem de 250 dias a Marte, com 30 dias de explorações na superfície e outros 240 dias de viagem de volta.
O projeto conjunto do Instituto de Problemas Biomédicos da Rússia e da Agência Espacial Europeia (ESA), que recebeu o nome de "Marte 500", visa estudar como as pessoas suportam o confinamento e a convivência com companhias tão limitadas durante longos períodos.
A tripulação vai passar a maior parte do tempo no módulo habitável da "nave", uma cápsula de aço do tamanho de um contentor com seis quartos parcamente mobiliados. Noutra cápsula, que vai ficar ligada ao alojamento, há um ginásio, uma estufa artificial e um armazém de alimentos e água. Uma terceira cápsula será o departamento médico. A experiência conta ainda com um modelo de um módulo de aterragem em Marte e da superfície do planeta, onde parte da tripulação ficará separada durante 30 dias no meio da "viagem" para simular uma aterragem no planeta vermelho.
Para que a experiência se assemelhe o mais possível à realidade, a agência vai simular quebra de equipamentos e emergências médicas, entre outros problemas. Os homens serão sujeitos a exames psicológicos regulares para saber se se sentem bem ou mal.
O único contato que os homens terão com o mundo externo será através de um rádio ligado à Agência Espacial da Rússia. Para tornar a simulação mais real, as conversas terão um atraso máximo de 20 minutos, o tempo que os sinais levam para ir da Terra a Marte e vice-versa.
A comida será enlatada, como a que se come na Estação Espacial Internacional, e os astronautas só poderão tomar um banho em cada dez dias.
No ano passado, uma experiência semelhante foi concluída com êxito em Moscovo, após seis voluntários permanecerem trancados durante 105 dias.
Uma outra iniciativa parecida, realizada entre 1999 e 2000, acabou em sangue, depois de dois russos se terem envolvido em confrontos e uma mulher canadiana se ter queixado de ter sido beijada à força por um capitão russo. Para evitar a repetição de cenas semelhantes, os organizadores da nova “viagem” a Marte decidiram não incluir mulheres entre os membros da tripulação.
Qualquer um dos participantes da experiência pode desistir a meio da viagem, sendo considerado um “astronauta morto”.
Cada um dos que chegarem ao fim receberá cerca de 70 mil euros.
Ainda não há data certa para uma verdadeira missão tripulada a Marte.
Depois de um ano de treino intenso, a simulação, que começou hoje em Moscovo, não inclui a ausência de gravidade, mas os seis astronautas da Rússia, China, França e Itália vão ficar isolados numa cabine sem janelas e seguindo uma rotina dura.
A experiência simula uma viagem de 250 dias a Marte, com 30 dias de explorações na superfície e outros 240 dias de viagem de volta.
O projeto conjunto do Instituto de Problemas Biomédicos da Rússia e da Agência Espacial Europeia (ESA), que recebeu o nome de "Marte 500", visa estudar como as pessoas suportam o confinamento e a convivência com companhias tão limitadas durante longos períodos.
A tripulação vai passar a maior parte do tempo no módulo habitável da "nave", uma cápsula de aço do tamanho de um contentor com seis quartos parcamente mobiliados. Noutra cápsula, que vai ficar ligada ao alojamento, há um ginásio, uma estufa artificial e um armazém de alimentos e água. Uma terceira cápsula será o departamento médico. A experiência conta ainda com um modelo de um módulo de aterragem em Marte e da superfície do planeta, onde parte da tripulação ficará separada durante 30 dias no meio da "viagem" para simular uma aterragem no planeta vermelho.
Para que a experiência se assemelhe o mais possível à realidade, a agência vai simular quebra de equipamentos e emergências médicas, entre outros problemas. Os homens serão sujeitos a exames psicológicos regulares para saber se se sentem bem ou mal.
O único contato que os homens terão com o mundo externo será através de um rádio ligado à Agência Espacial da Rússia. Para tornar a simulação mais real, as conversas terão um atraso máximo de 20 minutos, o tempo que os sinais levam para ir da Terra a Marte e vice-versa.
A comida será enlatada, como a que se come na Estação Espacial Internacional, e os astronautas só poderão tomar um banho em cada dez dias.
No ano passado, uma experiência semelhante foi concluída com êxito em Moscovo, após seis voluntários permanecerem trancados durante 105 dias.
Uma outra iniciativa parecida, realizada entre 1999 e 2000, acabou em sangue, depois de dois russos se terem envolvido em confrontos e uma mulher canadiana se ter queixado de ter sido beijada à força por um capitão russo. Para evitar a repetição de cenas semelhantes, os organizadores da nova “viagem” a Marte decidiram não incluir mulheres entre os membros da tripulação.
Qualquer um dos participantes da experiência pode desistir a meio da viagem, sendo considerado um “astronauta morto”.
Cada um dos que chegarem ao fim receberá cerca de 70 mil euros.
Ainda não há data certa para uma verdadeira missão tripulada a Marte.
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