Saiu na Folha que a Dilma Rousseff não confirmou as entrevistas que daria à Folha/UOL e à GloboNews.
A Cristina Kirchner não deu uma ÚNICA entrevista à imprensa antes de ser eleita presidente da Argentina.
Uma ÚNICA.
Como me lembrou ontem um sábio carioca: “se mídia ganhasse eleição, o Brizola não teria sido governador do Rio duas vezes, nas barbas do Roberto Marinho”.
Para que se submeter a um pelotão de fuzilamento ?
É mais negócio se preservar para os debates nas tevês, com todos os candidatos juntos e regras conhecidas, que valham para todos.
Ter que aguentar o pessoal do complexo de viralatas, no mano-a-mano, na Folha e na GloboNews, é correr riscos à toa.
E tem mais: assim que acabou a eleição, a Cristina Kirchner tratou de trabalhar numa Ley de los Medios (*), que enquadrou o grupo Clarín, ou seja, a Globo.
Clique aqui para ler sobre o papel do PiG (**) na América do Sul, segundo o filme do Oliver Stone.
Paulo Henrique Amorim
(*) Clique aqui para ver o que disse o Conversa Afiada sobre a Ley de los Médios da Cristina.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
"O ensino, como a justiça, como a administração, prospera e vive muito mais realmente da verdade e moralidade, com que se pratica, do que das grandes inovações e belas reformas que se lhe consagrem." Rui Barbosa
"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música"
Friedrich Nietzsche
Friedrich Nietzsche
quarta-feira, junho 09, 2010
A Cristina Kirchner não foi à Folha nem à GloboNews
Conversa Afiada - Publicado em 09/06/2010
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