"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música"
Friedrich Nietzsche

terça-feira, junho 08, 2010

Economia cresce a 9%

Site do Azenha - 8 de junho de 2010 às 15:24

08/06/2010 – 10h16
Economia cresce 9% no 1º tri e bate recorde na comparação anual

Da Redação, em São Paulo (UOL)

A economia brasileira cresceu 9% no primeiro trimestre de 2010 em comparação com o mesmo período do ano anterior, o que representa a maior alta desde 1996, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.

A atual série histórica do IBGE começou em 1995 com uma mudança na metodologia de cálculo. A primeira comparação usando o novo sistema foi feita a partir de 1996 e mediu o crescimento em relação a 1995.

Em relação ao último trimestre de 2009, o PIB cresceu 2,7%, o que representa a maior expansão desde o primeiro trimestre de 2004.

O Produto Interno Bruto (PIB) é a soma das riquezas produzidas por um país durante um determinado período de tempo. A sua variação anual reflete o quanto a economia produziu a mais, ou a menos, que no ano anterior.

Nas duas comparações, a indústria foi destaque de alta: de 4,2% ante o quarto trimestre de 2009 e de 14,6% frente ao mesmo período do ano passado.

A agropecuária cresceu 2,7% em relação ao trimestre imediatamente anterior e 5,1% na comparação anual. O setor de serviços se expandiu, respectivamente, 1,9% e 5,9%.

A formação bruta de capital fixo –um indicativo de investimento– avançou 7,4% na comparação trimestral e 26% na anual (maior ritmo da série), influenciado, principalmente, pela produção interna de máquinas e equipamentos.

O IBGE verificou também que as exportações tiveram alta de 1,7% e as importações de bens e serviços registraram acréscimo bem mais expressivo, de 13,1%.

Os fortes dados foram conhecidos um dia antes de o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciar sua decisão sobre o juro básico brasileiro, atualmente em 9,5% ao ano. Pesquisa da Reuters na semana passada apontava expectativa de aumento de 0,75 ponto percentual.

Será que os eleitores de Serra não percebem esse progresso na economia nacional pós-FHC?

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