darussia.blogspot.com - Terça-feira, Junho 22, 2010
Publicada por Jose Milhazes
O consórcio energético russo Gazprom prometeu hoje garantir completamente o fornecimento de gás aos consumidores europeus não obstante a ameaça da Bielorrússia de cortar o trânsito do combustível russo através do seu território.
“Iremos utilizar vias alternativas de transporte de gás através da Ucrânia e da Lituânia, a utilização das reservas dos depósitos subterrâneos”, declarou Serguei Kuprianov, porta-voz da Gazprom, ao canal televisivo Vesti 24.
Kuprianov acrescentou que já recebeu a confirmação de Kiev, o que foi anunciado pelo primeiro-ministro ucraniano, Mikola Azarov, de que a Gazprom poderá aumentar os volumes de trânsito de gás através da Ucrânia.
“Não vemos qualquer problema, os nossos clientes na Europa receberão os volumes de gás acordados”, frisou.
A Gazprom explica que a dívida de 192 milhões de dólares surgiu devido ao fato de a Bielorrússia, em 2010, ter decidido unilateralmente pagar o gás ao preço do ano passado: 150 dólares por mil metros cúbicos, enquanto, segundo o contrato assinado, tem de pagar 174 dólares.
Alexandre Lukachenko, Presidente da Bielorrússia, deu ordem para que seja suspensa a passagem de gás russo para a Europa através do seu país até que a Gazprom pague as dívidas.
“Quero informar-vos do conflito que, infelizmente, se transforma numa guerra de gás entre a Gazprom e a Bielorrússia”, declarou ele num encontro com Serguei Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia.
“Enquanto não pagarem o dinheiro pelo trânsito durante meio ano, o gás não passará”, frisou.
Segundo ele, “a Gazprom deve-nos 260 milhões de dólares, incluindo o trânsito de gás em Maio. Ela reconhece essa dívida. Nós devemos-lhe 190 milhões de dólares, mas ela deve-nos 260 milhões. E chegam ao absurdo de dizerem que não pagamos essa dívida”, acrescentou.
Na véspera, o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, declarou que o seu país não iria reduzir os fornecimentos de gás à Bielorrússia mais de 15 por cento “tendo em conta a atitude especial para com os consumidores bielorrussos”, mas, hoje, a Gazprom subiu esse número para o dobro e promete não ficar por aí.
O consórcio energético russo Gazprom prometeu hoje garantir completamente o fornecimento de gás aos consumidores europeus não obstante a ameaça da Bielorrússia de cortar o trânsito do combustível russo através do seu território.
“Iremos utilizar vias alternativas de transporte de gás através da Ucrânia e da Lituânia, a utilização das reservas dos depósitos subterrâneos”, declarou Serguei Kuprianov, porta-voz da Gazprom, ao canal televisivo Vesti 24.
“Não vemos qualquer problema, os nossos clientes na Europa receberão os volumes de gás acordados”, frisou.
A Gazprom explica que a dívida de 192 milhões de dólares surgiu devido ao fato de a Bielorrússia, em 2010, ter decidido unilateralmente pagar o gás ao preço do ano passado: 150 dólares por mil metros cúbicos, enquanto, segundo o contrato assinado, tem de pagar 174 dólares.
Alexandre Lukachenko, Presidente da Bielorrússia, deu ordem para que seja suspensa a passagem de gás russo para a Europa através do seu país até que a Gazprom pague as dívidas.
“Quero informar-vos do conflito que, infelizmente, se transforma numa guerra de gás entre a Gazprom e a Bielorrússia”, declarou ele num encontro com Serguei Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia.
“Enquanto não pagarem o dinheiro pelo trânsito durante meio ano, o gás não passará”, frisou.
Segundo ele, “a Gazprom deve-nos 260 milhões de dólares, incluindo o trânsito de gás em Maio. Ela reconhece essa dívida. Nós devemos-lhe 190 milhões de dólares, mas ela deve-nos 260 milhões. E chegam ao absurdo de dizerem que não pagamos essa dívida”, acrescentou.
Na véspera, o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, declarou que o seu país não iria reduzir os fornecimentos de gás à Bielorrússia mais de 15 por cento “tendo em conta a atitude especial para com os consumidores bielorrussos”, mas, hoje, a Gazprom subiu esse número para o dobro e promete não ficar por aí.
O dirigente Lukachenko continua a sua política de ganhar com o equilíbrio entre vários campos, apresentando-se como um defensor firme dos interesses nacionais. Isto pode fazer parte do seu plano para as eleições presidenciais de 2011.
A Rússia, pelo seu lado, não encontra forma de "pôr Lukachenko na linha". O projecto de união dos dois Estados é cada vez mais a caricatura de uma verdadeira aproximação. Moscovo está cada vez mais farto do dirigente bielorrusso, mas parece não ter alternativa.
O Kremlin não consegue encontrar fórmulas de convivência com os seus vizinhos. Talvez precise de repensar a sua política externa e mudar de táctica e estratégia.
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