"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música"
Friedrich Nietzsche

domingo, junho 20, 2010

Rússia considera inaceitáveis sanções unilaterais dos Estados Unidos e União Europeia

darussia.blogspot - Quinta-feira, Junho 17, 2010



O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia publicou hoje um comunicado onde considera “inaceitáveis” as sanções tomadas unilateralmente contra o Irão pelos Estados Unidos, bem como o pacote de medidas acordadas pelos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE de pressão sobre Teerão.
“Como já assinalámos no nosso comentário sobre a aprovação da resolução 1929 do CS da ONU sobre o Irão, consideramos semelhantes atos dos parceiros como manifestação de uma política que vai contra os princípios do trabalho conjunto no “sexteto” e no quadro do CS da ONU”, lê-se no comunicado publicado.
Segundo a diplomacia russa, “para nós são inaceitáveis as tentativas de, desse modo, se colocarem “acima” do Conselho de Segurança. Rejeitamos categoricamente semelhante prática”.
“As medidas complementares de sanção contra o Irão, aprovadas por Washington, vão muito além do regime de sanções que vigoram em relação a Teerão no quadro do CS da ONU”, continua o comunicado.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia afirma estar também ao corrente do “pacote de medidas suplementares de pressão sobre o Irão acordado pelos Ministérios dos Negócios Estrangeiros da UE, que foi apresentado à Comissão Europeia”.
“Estamos desiludidos com semelhantes decisões. Elas minam as bases do nosso diálogo e da interação na questão das vias ótimas de regularização da situação em torno do programa nuclear iraniano”, considera a diplomacia de Moscovo.
“De fato, repete-se sempre a mesma história: logo que nós, à custa de grandes esforços, chegamos a um acordo no CS da ONU sobre a escolha de medidas de pressão sancionária precisamente equilibradas sobre o Irão, os Estados Unidos e a UE não ficam por aí e, rigorosamente falando, revelam desprezo político para com a parceria com a Rússia”, conclui.

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