Mino Carta, em seu editorial da última Carta, vem comentando sobre as diversas reações negativas que a revista está recebendo por sua postura de ter assumido a defesa da campanha de Dilma Roussef.
Existe uma fantasia, que nem aquela que falei em recente post (o coelhinho da páscoa), que existe a objetividade em certas atividades. Isso deriva diretamente das chamadas ciências sociais, que pregam o distanciamento para que ocorra uma análise perfeita da situação.
Nada mais falacioso do que esse pensamento. Isso não existe. Qualquer pesquisa é tendenciosa. Só a academia se ilude ainda que faz o oposto. Quando alguém vai escrever uma tese, é claro que vai escolher os autores que corroboram com sua idéia, e mesmo assim o vai fazer com uma certa gama de autores. Ou seja, se isso não é tendencioso, não sei mais o que é. Além do mais, não conheço (se alguém souber por favor me avise) nenhum curso de mestrado ou doutorado, em que a escolha dos assuntos a serem pesquisados não seja já direcionado na seleção, pois as correntes de pesquisa já estão pré-definidas pelos professores que só abarcam determinada área. E novamente digo, se isso não é tendencioso, não sei o que é.
Então, não vejo, como o posicionamento de Carta em relação à Dilma possa ser criticado. Existe sim, o caráter subjetivo inerente em tudo que é feito nas ciências sociais, incluindo aí o jornalismo, quem pensa o contrário está acreditando no coelhinho da páscoa. E se esse é o posicionamento aceito por quem faz a revista, ninguém é obrigado a lê-la.
Lembro-me de quando veja publicou a reportagem sobre os professores de história e geografia dizendo que em sua maioria eram subversivos e as publicações da área eram todas de esquerda, me revoltei com aquela reportagem de tal forma que deixei completamente de ler a revista (nessa época lia as duas, até mesmo para ter as visões dos dois lados). A reportagem acusou um professor do CMPA (publiquei um post sobre isso na época) de ser comunista e incentivar seus alunos contra os pais burgueses em outra escola em que dá aula. Ridícula a situação, pois é um professor que não tem esse direcionamento em sala de aula (se é comunista fora, é opção de vida dele e ninguém tem nada a ver com isso, apesar de não o ser). Mas o que importa aqui é o fato de escolha, ou livre arbítrio, ninguém é obrigado a ler ou concordar com tudo que está escrito. Então, aos que criticam o posicionamento de Mino, que, ou deixem de ler a revista, ou façam como eu que sou leitor (e incentivador da leitura) da revista, mas quando não concordo com algo que está escrito publico aqui minha discordância.
Existe uma fantasia, que nem aquela que falei em recente post (o coelhinho da páscoa), que existe a objetividade em certas atividades. Isso deriva diretamente das chamadas ciências sociais, que pregam o distanciamento para que ocorra uma análise perfeita da situação.
Nada mais falacioso do que esse pensamento. Isso não existe. Qualquer pesquisa é tendenciosa. Só a academia se ilude ainda que faz o oposto. Quando alguém vai escrever uma tese, é claro que vai escolher os autores que corroboram com sua idéia, e mesmo assim o vai fazer com uma certa gama de autores. Ou seja, se isso não é tendencioso, não sei mais o que é. Além do mais, não conheço (se alguém souber por favor me avise) nenhum curso de mestrado ou doutorado, em que a escolha dos assuntos a serem pesquisados não seja já direcionado na seleção, pois as correntes de pesquisa já estão pré-definidas pelos professores que só abarcam determinada área. E novamente digo, se isso não é tendencioso, não sei o que é.
Então, não vejo, como o posicionamento de Carta em relação à Dilma possa ser criticado. Existe sim, o caráter subjetivo inerente em tudo que é feito nas ciências sociais, incluindo aí o jornalismo, quem pensa o contrário está acreditando no coelhinho da páscoa. E se esse é o posicionamento aceito por quem faz a revista, ninguém é obrigado a lê-la.
Lembro-me de quando veja publicou a reportagem sobre os professores de história e geografia dizendo que em sua maioria eram subversivos e as publicações da área eram todas de esquerda, me revoltei com aquela reportagem de tal forma que deixei completamente de ler a revista (nessa época lia as duas, até mesmo para ter as visões dos dois lados). A reportagem acusou um professor do CMPA (publiquei um post sobre isso na época) de ser comunista e incentivar seus alunos contra os pais burgueses em outra escola em que dá aula. Ridícula a situação, pois é um professor que não tem esse direcionamento em sala de aula (se é comunista fora, é opção de vida dele e ninguém tem nada a ver com isso, apesar de não o ser). Mas o que importa aqui é o fato de escolha, ou livre arbítrio, ninguém é obrigado a ler ou concordar com tudo que está escrito. Então, aos que criticam o posicionamento de Mino, que, ou deixem de ler a revista, ou façam como eu que sou leitor (e incentivador da leitura) da revista, mas quando não concordo com algo que está escrito publico aqui minha discordância.
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