Controladores que lideraram o motim devem ser expulsos da Força Aérea e presos
Os 18 controladores que se recusaram a assumir seus postos no centro de controle em Brasília, o Cindacta 1, devem ser indiciados num Inquérito Policial Militar (IPM) aberto pela FAB por determinação do Ministério Público Militar (MPM). O Comando da Aeronáutica vai concentrar em um pequeno grupo as punições mais severas, em especial, nos líderes da greve, aos quais será atribuído o crime de motim. O grupo de mais de cem rebelados que estavam nas dependências do Cindacta 1 deve receber punições mais leves. A notícia é do jornal O Globo, 05-04-2007.
Segundo a promotora do Ministério Público Militar Ione de Souza Cruz, os controladores enquadrados no crime de motim devem ser expulsos da Força Aérea, e, assim, cumprirão a pena como civis, em presídios comuns. Entre os controladores, o sentimento é de total insatisfação com a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de voltar atrás no acordo fechado semana passada. Nesta quarta-feira, os militares trabalharam sob forte pressão, reclamando das condições impostas pelos oficiais.
Apesar de negarem que estejam organizando novas paralisações na Páscoa, os dirigentes do setor dizem que a situação é como “pólvora pura” e não descartam a possibilidade de novas greves.
E o governo se prepara para elaborar um programa de reestruturação das Forças Armadas, que deverá começar pela Aeronáutica, epicentro da atual crise. Com esse objetivo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai convocar, em 15 dias, o Conselho de Defesa Nacional. O plano, já apelidado de por aliados de “PAC militar”, em alusão ao Programa de Aceleração do Crescimento, incluirá a compra de novos equipamentos para o controle do tráfego aéreo, de satélites e de helicópteros russos, além do projeto da Marinha de ter um submarino.
- Não tem troca de ministro. A reforma ministerial acabou. Se queden tranquiles — disse Lula, tentando arranhar um espanhol.
No dia anterior, terça-feira, o Comando da Areonáutica anunciou ter um plano de emergência para garantir o funcionamento dos aeroportos. Para essa espécie de plano B, que pode ser adotado a qualquer momento, inclusive no feriado da Páscoa, a Força Aérea Brasileira (FAB) mobilizou cerca de mil militares, em todo o Brasil, com formação de controlador de tráfego aéreo, mas que não atuam na aviação civil. Atualmente, existem 2,5 mil controladores no país.
Segundo a promotora do Ministério Público Militar Ione de Souza Cruz, os controladores enquadrados no crime de motim devem ser expulsos da Força Aérea, e, assim, cumprirão a pena como civis, em presídios comuns. Entre os controladores, o sentimento é de total insatisfação com a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de voltar atrás no acordo fechado semana passada. Nesta quarta-feira, os militares trabalharam sob forte pressão, reclamando das condições impostas pelos oficiais.
Apesar de negarem que estejam organizando novas paralisações na Páscoa, os dirigentes do setor dizem que a situação é como “pólvora pura” e não descartam a possibilidade de novas greves.
E o governo se prepara para elaborar um programa de reestruturação das Forças Armadas, que deverá começar pela Aeronáutica, epicentro da atual crise. Com esse objetivo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai convocar, em 15 dias, o Conselho de Defesa Nacional. O plano, já apelidado de por aliados de “PAC militar”, em alusão ao Programa de Aceleração do Crescimento, incluirá a compra de novos equipamentos para o controle do tráfego aéreo, de satélites e de helicópteros russos, além do projeto da Marinha de ter um submarino.
- Não tem troca de ministro. A reforma ministerial acabou. Se queden tranquiles — disse Lula, tentando arranhar um espanhol.
No dia anterior, terça-feira, o Comando da Areonáutica anunciou ter um plano de emergência para garantir o funcionamento dos aeroportos. Para essa espécie de plano B, que pode ser adotado a qualquer momento, inclusive no feriado da Páscoa, a Força Aérea Brasileira (FAB) mobilizou cerca de mil militares, em todo o Brasil, com formação de controlador de tráfego aéreo, mas que não atuam na aviação civil. Atualmente, existem 2,5 mil controladores no país.
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