Setor calçadista gaúcho fecha 4 mil postos de trabalho nos três primeiros meses do ano
A valorização do real e a alta carga tributária levaram empresas do setor calçadista gaúcho a fechar 4.000 postos de trabalho nos três primeiros meses do ano, segundo estimativa feita pela Federação dos Trabalhadores na Indústria do Calçado do Rio Grande do Sul. A notícia é da Folha de S.Paulo, 6-4-2007.
De janeiro até a última quarta-feira, o empresário Ivanor Ferreira, da Calçados Mithieli, demitiu 300 funcionários. Em 2005, tinha 800 empregados. Atualmente, apenas 250. Ele afirmou ontem que a baixa do dólar dificulta a entrada de seus produtos nos EUA, para onde costumava exportar, e que acabou dispensando funcionários para evitar que a empresa entrasse no vermelho.
A crise no setor coureiro-calçadista vem se agravando desde 2005. Naquele ano, 22 mil pessoas perderam o emprego no Estado. Em 2006, 13% dos postos de trabalho foram fechados, segundo a FGV. As empresas de calçados são responsáveis, no Rio Grande do Sul, por 150 mil empregos diretos.
O diretor-executivo da Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados), Heitor Klein, disse que não há como evitar as demissões e que a tendência é a de agravamento nos próximos meses. "As empresas não conseguem fechar negócios, e a dispensa de funcionários foi a forma encontrada de não chegarem à falência", afirmou.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Calçadistas de Teutônia (109 km de Porto Alegre), Roberto Müller, disse que as empresas da região demoraram para começar a demitir porque tinham expectativa de que o governo federal ajudaria, desvalorizando o real ante o dólar. Como isso não ocorreu e a queda se acentuou entre fevereiro e março, não houve alternativa.
De janeiro até a última quarta-feira, o empresário Ivanor Ferreira, da Calçados Mithieli, demitiu 300 funcionários. Em 2005, tinha 800 empregados. Atualmente, apenas 250. Ele afirmou ontem que a baixa do dólar dificulta a entrada de seus produtos nos EUA, para onde costumava exportar, e que acabou dispensando funcionários para evitar que a empresa entrasse no vermelho.
A crise no setor coureiro-calçadista vem se agravando desde 2005. Naquele ano, 22 mil pessoas perderam o emprego no Estado. Em 2006, 13% dos postos de trabalho foram fechados, segundo a FGV. As empresas de calçados são responsáveis, no Rio Grande do Sul, por 150 mil empregos diretos.
O diretor-executivo da Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados), Heitor Klein, disse que não há como evitar as demissões e que a tendência é a de agravamento nos próximos meses. "As empresas não conseguem fechar negócios, e a dispensa de funcionários foi a forma encontrada de não chegarem à falência", afirmou.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Calçadistas de Teutônia (109 km de Porto Alegre), Roberto Müller, disse que as empresas da região demoraram para começar a demitir porque tinham expectativa de que o governo federal ajudaria, desvalorizando o real ante o dólar. Como isso não ocorreu e a queda se acentuou entre fevereiro e março, não houve alternativa.
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