resistir info - 14 jul 2013
por James F. Tracy
[*]
Em 25 de Junho de 2013 o presidente Obama apresentou a sua
agenda a longo prazo
para reduzir "emissões com efeito estufa" da indústria
e de consumidores dos EUA. Em 11 de Julho o Departamento da Energia
advertiu
que eventos relacionados com a "alteração
climática" estarão a ameaçar fontes tradicionais de
produção de energia e a provocar mais interrupções
no seu abastecimento. Ao mesmo tempo, a noção de que eventos
atmosféricos
(weather)
inabituais ou extremos são devidos primariamente a um excesso de CO2
atmosférico e ao consequente "efeito estufa" baseia-se
comprovadamente muito mais em desígnios económicos e
políticos a longo prazo do que em ciência sã.
Como resposta aos apelos urgentes que acompanham a investigação alegadamente completa e isenta de cientistas, inclusive do IPCC das Nações Unidas, que procuram ligar alterações climáticas à actividade humana e industrial, um conjunto de programas está a ser propostos e implementado por decreto tanto na Europa como nos EUA. Tais programas mudarão drasticamente o padrão de vida da maior parte de cada indivíduo no mundo desenvolvido. Na verdade, uma vez que temperaturas globais não se correlacionam facilmente com a ascensão imediata no dióxido de carbono atmosférico, tem havido uma assinalável mudança no interior da máquina de relações públicas do CO2 do conceito de "aquecimento global" para a expressão mais amorfa e genérica da "alteração climática".
O plano real por trás desta agenda internacional e da promoção de uma ideologia quase religiosa é estabelecer a lógica para uma regulamentação maciça e um sistema de tributação para remodelar o comportamento humano e o estilo de vida, além de criar uma área totalmente nova para despesas tecnológicas e especulações financeiras utilizando títulos e derivativos relacionados ao carbono
Ostensivamente um empreendimento não lucrativo, a pregação do credo das alterações climáticas tornou-se também um esforço lucrativo, com imensos recursos financeiros proporcionados para o seu proselitismo continuado. Na verdade, a isenção fiscal 501C3 de organizações relativas ao clima constitui uma máquina de relações públicas de muitos milhares de milhões de dólares destinada a convencer de um tema central: os humanos são culpados por todo o desastre relacionado com o tempo (weather) apresentado graficamente em todos os media electrónicos. Tal ambientalismo falso envolve esforços vigorosos para transformar a política pública com base numa ciência dúbia enquanto ignora ameaças ambientais verdadeiras.
Enquanto se encontram disposições como a da 501C3 a encorajar doações do público em geral, a escala doa activos e receitas anuais de muitas destas organizações sugere a dependência para com muitos indivíduos e instituições com bolsos fundos que pretendem vender a responsáveis do governo e a um público mais vasto a noção de que quase todo acontecimento anormal com o tempo é o resultado de emissões com efeito estufa.
A lista a seguir de organizações não lucrativas destinadas a promover o ponto de vista da alteração climática e da sustentabilidade – de modo algum completa – foi coligida a partir dos formulários fiscais 990 relativos a 2010. Naquele ano a tal 501C3 fez entrar mais de 1,7 mil mihões em receitas (US$1.742.350.656), com a Nature Conservancy, liderada por Marck Tercek, antigo administrador da Goldman Sachs, representando mais da metade daquela quantia. Os dados na quarta coluna demonstram a extensão da presença pública de tais entidades; algumas obtêm maior atenção jornalística ao passo que outras operam sob anonimato quase total.
Como resposta aos apelos urgentes que acompanham a investigação alegadamente completa e isenta de cientistas, inclusive do IPCC das Nações Unidas, que procuram ligar alterações climáticas à actividade humana e industrial, um conjunto de programas está a ser propostos e implementado por decreto tanto na Europa como nos EUA. Tais programas mudarão drasticamente o padrão de vida da maior parte de cada indivíduo no mundo desenvolvido. Na verdade, uma vez que temperaturas globais não se correlacionam facilmente com a ascensão imediata no dióxido de carbono atmosférico, tem havido uma assinalável mudança no interior da máquina de relações públicas do CO2 do conceito de "aquecimento global" para a expressão mais amorfa e genérica da "alteração climática".
O plano real por trás desta agenda internacional e da promoção de uma ideologia quase religiosa é estabelecer a lógica para uma regulamentação maciça e um sistema de tributação para remodelar o comportamento humano e o estilo de vida, além de criar uma área totalmente nova para despesas tecnológicas e especulações financeiras utilizando títulos e derivativos relacionados ao carbono
Ostensivamente um empreendimento não lucrativo, a pregação do credo das alterações climáticas tornou-se também um esforço lucrativo, com imensos recursos financeiros proporcionados para o seu proselitismo continuado. Na verdade, a isenção fiscal 501C3 de organizações relativas ao clima constitui uma máquina de relações públicas de muitos milhares de milhões de dólares destinada a convencer de um tema central: os humanos são culpados por todo o desastre relacionado com o tempo (weather) apresentado graficamente em todos os media electrónicos. Tal ambientalismo falso envolve esforços vigorosos para transformar a política pública com base numa ciência dúbia enquanto ignora ameaças ambientais verdadeiras.
Enquanto se encontram disposições como a da 501C3 a encorajar doações do público em geral, a escala doa activos e receitas anuais de muitas destas organizações sugere a dependência para com muitos indivíduos e instituições com bolsos fundos que pretendem vender a responsáveis do governo e a um público mais vasto a noção de que quase todo acontecimento anormal com o tempo é o resultado de emissões com efeito estufa.
A lista a seguir de organizações não lucrativas destinadas a promover o ponto de vista da alteração climática e da sustentabilidade – de modo algum completa – foi coligida a partir dos formulários fiscais 990 relativos a 2010. Naquele ano a tal 501C3 fez entrar mais de 1,7 mil mihões em receitas (US$1.742.350.656), com a Nature Conservancy, liderada por Marck Tercek, antigo administrador da Goldman Sachs, representando mais da metade daquela quantia. Os dados na quarta coluna demonstram a extensão da presença pública de tais entidades; algumas obtêm maior atenção jornalística ao passo que outras operam sob anonimato quase total.
Sierra Club | $97.757.78 | $52.209.573 | 726 |
World Wildlife Fund | $267.993.426 | $182.067.246 | 993 |
Friends of the Earth | $5.495.897 | $3.407.984 | 1.831 |
United Nations Intergovernmental Panel on Climate Change | Não disponível | Não disponível | 697 |
United Nations Environmental Program | Não disponível | Não disponível | 115 |
United Nations Foundation | $197.737.803 | $231.213.165 | 101 |
Nature Conservancy Inc. | $997.037.663 | $5.180.558.726 | 242 |
Greenpeace Inc. | $27.465.948 | $824.056 | 2.879 |
Climate Works Foundation | $83.026.313 | $215.248.816 | 1 |
World Resources Institute | $50.079.176 | $59.901.847 | 125 |
Center for Biological Diversity | $7.181.472 | $10.734.072 | 115 |
Defenders of Wildlife | $30.229.512 | $23.839.354 | 35 |
International Institute for Environment and Development | $30.335.978 | $5.121.919 | 1 |
Natural Resources Defense Council | $97.957.964 | $197.413.060 | 484 |
National Council for Science and the Environment | $3.526.925 | $562.386 | 8 |
Global Green USA | $4.633.587 | $4.372.965 | 8 |
Pew Center on Global Climate Change | $6.424.365 | $4.666.874 | 2 |
Institute for Sustainable Communities | $15.007.337 | $6.207.761 | 0 |
Sustainable Markets Foundation | $4.347.579 | $1.660.940 | 0 |
US Climate Action Network | $2.414.999 | $1.067.116 | 1 |
350 Org | $3.013.995 | $2.250.300 | 109 |
Association for the Advancement of Sustainability in Higher Education | $2.362.495 | $736.159 | 0 |
The Alliance for Climate Protection | $19.150.215 | $12.052.979 | 5 |
Climate Solutions | $2.642.682 | $907.901 | 29 |
Alliance for Climate Education | $2.749.291 | $369.251 | 2 |
Climate Central Inc. | $3.273.478 | -$808.414 | 49 |
Climate Group Inc. | $2.746.784 | $465.685 | 0 |
Por exemplo: o Climate Project financiado por Al Gore foi o primeiro a
estabelecer-se para "propósitos educativos", principalmente
para ter a mensagem de
Uma verdade inconveniente
levada às salas de aula dos EUA. Uma outra organização,
Association for the Advancement of Sustainability in Higher Education,
analogamente realiza o trabalho menos destacado de promover a agenda verde no
interior de faculdades e universidades. Em linhas gerais, tais recursos
são utilizados para enfatizar os alegados perigos das emissões de
gás com efeito de estufa para a própria existência da
civilização e até mesmo da vida. O montante de tais
recursos é comparável
aos gastos anuais com publicidade de muitas corporações transnacionais
.
OGMs, Golfo do México, DU e Fukushima ignorados
Enquanto Obama e o conjunto de organizações ambientais bem financiadas fazem campanha sobre os alegados perigos de emissões gasosas, eles estão totalmente silenciosos sobre aquilo que são ameaças verdadeiramente graves ao ambiente e à humanidade – nomeadamente a contaminação em escala vasta do abastecimento alimentar a partir de organismos geneticamente modificados (OGMs), o conjunto de modificações clandestinas do tempo e os programas de geo-engenharia, a destruição do Golfo do México e a grave poluição de regiões inteiras do globo com urânio empobrecido (depleted uranium, DU) e a radiação de Fukushima que perdurará durante muitos períodos de vida humana.
À luz destas catástrofes em curso e dos poderosos interesses financeiros por trás da advocacia ambiental centrada no carbono, a postura de Obama sobre alterações climáticas de origem antropogénica, assim como as propostas de ambientalistas bem financiados, podem ser encarados como o que realmente são – os componentes visíveis de um complexo programa de engenharia social avançado em alto grau para o convencimento do público de que o seu retorno a uma existência pré-feudal não só seria agradável como absolutamente imperativa para o maior bem de todos.
OGMs, Golfo do México, DU e Fukushima ignorados
Enquanto Obama e o conjunto de organizações ambientais bem financiadas fazem campanha sobre os alegados perigos de emissões gasosas, eles estão totalmente silenciosos sobre aquilo que são ameaças verdadeiramente graves ao ambiente e à humanidade – nomeadamente a contaminação em escala vasta do abastecimento alimentar a partir de organismos geneticamente modificados (OGMs), o conjunto de modificações clandestinas do tempo e os programas de geo-engenharia, a destruição do Golfo do México e a grave poluição de regiões inteiras do globo com urânio empobrecido (depleted uranium, DU) e a radiação de Fukushima que perdurará durante muitos períodos de vida humana.
À luz destas catástrofes em curso e dos poderosos interesses financeiros por trás da advocacia ambiental centrada no carbono, a postura de Obama sobre alterações climáticas de origem antropogénica, assim como as propostas de ambientalistas bem financiados, podem ser encarados como o que realmente são – os componentes visíveis de um complexo programa de engenharia social avançado em alto grau para o convencimento do público de que o seu retorno a uma existência pré-feudal não só seria agradável como absolutamente imperativa para o maior bem de todos.
12/Julho/2013
Ver também:
[*] Editor da revista Democratic Communiqué
O original encontra-se em memoryholeblog.com/... e em www.globalresearch.ca/...
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