Aumenta risco de energia faltar e ficar mais cara - Aneel desconsidera parte de usinas a gás
BRASÍLIA e RIO. O risco de déficit de energia em 2007 no país vai aumentar, com a decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de retirar do cálculo da energia disponível parte da geração das usinas termelétricas movidas a gás natural. Em outubro, a energia retirada chegou a 2.888 megawatts/médios (MW/médios), o suficiente para abastecer 15,5 milhões de residências por um ano. Outra conseqüência será um aumento de preço da energia no mercado de curto prazo (spot).
Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), no Sudeste e no Centro-Oeste, o risco de déficit em 2007, que era de 6,95%, pode ter subido para 16,75% com o novo cálculo - porque a agência verificou que, ao longo do ano, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) tentou usar as termelétricas a plena capacidade e não conseguiu, por falta do combustível. No próximo ano, o cálculo de risco, no Sul, passaria de 7,8% para 18,55%; no Nordeste, de 6,95% para 13,4%; e no Norte, de 15,8% para 24,15%.
O presidente da CCEE, Antonio Carlos Machado, disse que o estudo está incompleto, porque só foram consideradas usinas que geravam energia em outubro (as paradas foram excluídas). Ele admitiu, porém, que haverá alta de preço para algumas empresas. Embora o impacto da resolução seja no mercado de curto prazo, este acaba orientando o preço dos contratos das distribuidoras, de longo prazo. O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, disse que não concorda com a decisão da Aneel. Segundo ele, não adianta retirar as térmicas do sistema, pois provocará um aumento de tarifa:
- Precisamos garantia de fornecimento e modicidade tarifária (preços baixos). Se não vou agregar qualquer megawatt, as tarifas vão aumentar. (Mônica Tavares e Ramona Ordoñez)
BRASÍLIA e RIO. O risco de déficit de energia em 2007 no país vai aumentar, com a decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de retirar do cálculo da energia disponível parte da geração das usinas termelétricas movidas a gás natural. Em outubro, a energia retirada chegou a 2.888 megawatts/médios (MW/médios), o suficiente para abastecer 15,5 milhões de residências por um ano. Outra conseqüência será um aumento de preço da energia no mercado de curto prazo (spot).
Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), no Sudeste e no Centro-Oeste, o risco de déficit em 2007, que era de 6,95%, pode ter subido para 16,75% com o novo cálculo - porque a agência verificou que, ao longo do ano, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) tentou usar as termelétricas a plena capacidade e não conseguiu, por falta do combustível. No próximo ano, o cálculo de risco, no Sul, passaria de 7,8% para 18,55%; no Nordeste, de 6,95% para 13,4%; e no Norte, de 15,8% para 24,15%.
O presidente da CCEE, Antonio Carlos Machado, disse que o estudo está incompleto, porque só foram consideradas usinas que geravam energia em outubro (as paradas foram excluídas). Ele admitiu, porém, que haverá alta de preço para algumas empresas. Embora o impacto da resolução seja no mercado de curto prazo, este acaba orientando o preço dos contratos das distribuidoras, de longo prazo. O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, disse que não concorda com a decisão da Aneel. Segundo ele, não adianta retirar as térmicas do sistema, pois provocará um aumento de tarifa:
- Precisamos garantia de fornecimento e modicidade tarifária (preços baixos). Se não vou agregar qualquer megawatt, as tarifas vão aumentar. (Mônica Tavares e Ramona Ordoñez)
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