Bush volta a advertir Irã; embaixador iraniano oferece assessoria a Bagdá
DA REDAÇÃO
O presidente George W. Bush disse ontem que os EUA "responderão com firmeza" se o governo iraniano "intensificar ações militares no Iraque".
A declaração de Bush à rádio pública dos EUA foi uma reação à entrevista concedida no domingo ao "New York Times" pelo embaixador iraniano em Bagdá, Hassan Kazemi Qumi. O embaixador disse que seu governo está disposto a oferecer treinamento, equipamento e assessores militares ao governo iraquiano, dominado pelos xiitas, a mesma facção do islamismo que é predominante no Irã.
O plano de expansão dos laços entre Irã e Iraque, revelado pelo embaixador, inclui a abertura de uma agência do banco nacional iraniano em Bagdá.
O embaixador reconheceu que dois iranianos detidos pelas forças americanas no mês passado e mais tarde libertados eram funcionários de segurança. Mas disse que eles estavam participando de discussões legítimas com o governo iraquiano. Na última sexta-feira, Bush autorizou os soldados americanos no Iraque a matarem "agentes iranianos". Neste mês, americanos detiveram outros cinco iranianos na invasão de um escritório diplomático em Erbil, no norte do Iraque.
Qumi ridicularizou as evidências de que os iranianos detidos agiam ilegalmente, que incluíam mapas de Bagdá que delineiam os bairros sunitas, xiitas e mistos. Os mapas são tão comuns que não provam nada, disse.
Com o "NYT" e agências internacionais
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