Mesmo que o plano salvamento dos US$700 mil milhões passe no Congresso dos EUA isso não significa o fim dos problemas. Quem diz isso não é nenhuma publicação da esquerda e sim a muito conservadora revista The Economist . A actual fúria de venda de activos, por parte das instituições financeiras, apenas agrava os seus problemas, forçando a venda de mais activos e assim por diante. Por sua vez, as dificuldades dos bancos de investimento dos EUA afectam os seus hedge funds – os quais dependem dos bancos comerciais. Por outro lado, a dívida total dos Estados Unidos já ultrapassa 300 por cento do PIB – um rácio muito superior ao máximo atingido durante a Grande Depressão (ver gráfico). Há ainda o perigo de um efeito "segunda volta" provocado por novos problemas na área financeira: as hipotecas são o problema actual, mas no próximo ano a preocupação poderá ser com cartões de crédito, financiamento de carros e dívida corporativa.
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