Por Indio Tupi
Aqui no Alto Xingu, os índios estão conjecturando que os dois próximos a afundarem serão o Morgan Stanley e o Goldman Sachs, os quais já receberam maciça ajuda de liquidez do FED. Ao invés de se fundirem com grandes bancos comerciais, peferiram a falsa saída de se transformarem em bancos. Só que não têm rede de agências nem tempo para construírem uma para captar depósitos e se sustentarem na presente crise global.
A corrida contra eles aumentou na semana passada. O Morgan está pagando taxas elevadíssimas para captar, já perdeu 1/3 dos clientes de seus hedge funds bem como o negócio altamente lucrativo de corretagem de primeira classe (segundo Roubini, é o beijo da morte). O Goldman Sachs está sob forte pressão, perdendo negócios, dinheiro, pagando taxas elevadíssimas de captação.
Ao invés de procurarem ganhar tempo, como vem fazendo, a saída seria buscar se fundirem com grandes instituições financeiras da Ásia (HSBC, Nomura ou Mitsubishi). Como são instituições muito maiores do que os falecidos Bear Stern e Lehman Brothers`, se quebrarem, o colapso terá severo efeito sistêmico.
Como diz o Roubini: Quando instituições antigas e prestigiosas como essas não inspiram mais a confiança dos investidores e quando um pacote de resgate monstro, de US$ 700 bilhões, não é aprovado, chega-se mesmo à conclusão que a crise é mais grave do que nunca e significa a perda de confiança no sistema financeiro.
A queda recorde das bolsas hoje significa que o sistema está se evaporando.
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