O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do Saneamento, assim como a nova política habitacional, representam uma nova forma de articulação federativa.
Nela, o governo federal entra com recursos, financiamentos, coordenação em âmbito federal. Depois, cabe aos estados a coordenação em âmbito municipal. E aos municípios, fazer a sua parte para se habilitar aos recursos.
É um modelo que segue o SUS (Sistema Único de Saúde), o mais bem sucedido modo de articulação federativa até agora desenvolvido no país.
A dificuldade é a organização da ponta - os municípios. Terão que aprender a montar projetos, fazer licitações, providenciar mudanças urbanas, mobilizar empresas. É um processo de aprendizado recíproco, com pontos que não tem como ser acelerados.
Matéria do Valor mostra que, no caso do PAC do Saneamento, a maior dificuldade tem sido a implementação dos projetos nas grandes metrópolis.
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