Existe a ilusão (de alguns) de que a eleição presidencial que se aproxima seja polarizada entre a esquerda e a direita. Entenda-se a esquerda como aquele governo que quer promover a instalação de um modo socialista de produção e a direita, bem, essa não muda suas práticas, pelo menos a que aí está.
A esquerda que se apresenta através do Partido dos Trabalhadores que está na situação à dois mandatos, apesar de seus apelos de superioridade de seus integrantes (não todos é claro) no quesito ético, tem-se mostrado ao contrário pelos escândalos que povoaram a mídia nesses oito anos com integrantes corruptíveis e sim, nada éticos.
A direita que aponta essas falhas da esquerda, é a mesma que sempre as utilizou, envolveu-se em diversos escândalos também, muitos que somente agora podem vir à tona num embate de dossiês devido à disputa eleitoral.
Se faz diversas relações entre as linhas políticas dos dois principais partidos envolvidos e suas ligações/relações com governos de países vizinhos. Essa relação é bem mais complicada do que parece. Tem-se que ver o desenvolvimento histórico dos governos desses países. Por exemplo, como culpar o governo colombiano por ceder bases para a expansão do poder militar americano na região (apesar de isso ser terrível), quando foram os EUA que auxiliaram diretamente na solução de um grave problema interno que era o Cartel de Medellin na figura de Pablo Escobar? Podem ser acusados de apoio ao governo americano? De serem o governo com grande tendência à direita? Ou no sentido inverso a existência do Governo de Evo Morales, depois de toda problemática da privatização estúpida das empresas de água bolivianas que levaram à grande descontentamento populacional. O governo de Evo Morales, assim como o de Lula é apoiado por maioria da população. Na Bolívia há o redirecionamento de uma política que visa restabelecer uma vida digna à população indígena do país. Se tem tendências de esquerda e consegue se manter no poder são questões de erros políticos da direita, não foi um golpe de estado, e pelo contrário, Evo Morales já deu provas em diversos plebiscitos que se mantém no poder democraticamente.
Esse tipo de visão da esquerda e direita está no Brasil passando por situações interessantes, uma vez que, as ações políticas dos dois lados convergem em vários pontos. É claro que não todos pois assim teríamos um partido único.
Mas, a idéia de que o governo Dilma irá romper com diversas estruturas é simplesmente ingênua. Dilma, está e é candidata porque Lula assim o quer. E Lula como aconteceu com Geisel (sempre paralelos) escolheu a dedo o seu sucessor, para que não houvesse descontinuidade de suas políticas. Ao contrário de Geisel que não desejava retornar à política, Lula pode ter esse desejo e assim pavimentar e implementar uma série de mudanças que o país necessita e que os anos FHC não propiciaram, pelo contrário, como já afirmei a única coisa boa do período FHC foi o real com seu controle inflacionário.
Dilma fará um governo pragmático como o foi o de Lula, sem "chavismos" ou "bolivarianismos". Essa idéia de mudança radical é uma velha tentativa de impor medo na população.
Nenhum governo socialista deu certo. Não conseguiram fazer a distribuição eqüitativa da riqueza aliada ao desenvolvimento, nem tampouco instalaram democracias, algo vital tão correntemente falado pela mídia. Mas isso não os desmerece, uma vez que os governos capitalistas em sua maioria também não o conseguiram, e em alguns estados as duas coisas também.
A China, acho que serve de bom exemplo de uma linha política a ser melhorada. Apesar de ser um governo socialista, caminha a passos largos para a economia capitalista, ou melhor dizendo, está até o momento conseguindo equilibrar as duas correntes. Mantém o controle central, mas beneficia-se do modo de produção capitalista para retirar grandes parcelas da população da condição de pobreza (algo que o modo socialista não conseguiria).
A beleza do governo Lula e seu apoio popular reside exatamente nesse fato, a busca da redistribuição da renda (algo da ideologia socialista) dentro de uma economia essencialmente de mercado.
A redução do Estado pregada pelos neoliberais já mostrou ser de uma irresponsabilidade tremenda. A crise mundial pela qual passamos agora nos mostrou tais consequências. E se no Brasil não fomos tão duramente atingidos foi exatamente pela linha de ação do atual governo. Se estivéssemos nos anos FHC, essa crise teria afundado o país devido seu total alinhamento com a política americana. Por isso o retorno a essa linha política representada por José Serra é tão perigosa.
Precisamos enquanto eleitores observar melhor essas realidades e condicionantes para fazer uma melhor análise dos candidatos e projetá-las em termos de ações para os próximos anos, uma vez que, essa decisão afetará toda a sociedade em termos de políticas econômicas, política internacional (que no momento o Brasil está em excelente posição) e desenvolvimento social da população.
Essas bobagens de direita e esquerda na atual situação eleitoral, são exatamente isso, bobagens. O eleitor não deve se deixar influenciar por marqueteiros ou propaganda que tentem "colar" esses adjetivos nos candidatos, mas devem ter alta objetividade na comparação na melhoria da qualidade de vida nos anos FHC em comparação com o período Lula. Apenas como mais uma informação, diversos setores industriais estão apoiando o governo Lula pelo retorno que este deu em termos de possibilidade de investimento e crescimento, algo muito deficitário nos anos FHC. Se a indústria produz e gera riqueza, os demais setores acompanham, aumentando o emprego e consequentemente reduzindo a pobreza. Ao contrário dos anos FHC que teve um grande crescimento do mercado de capitais (bolsa) em que só ganham os investidores.
A esquerda que se apresenta através do Partido dos Trabalhadores que está na situação à dois mandatos, apesar de seus apelos de superioridade de seus integrantes (não todos é claro) no quesito ético, tem-se mostrado ao contrário pelos escândalos que povoaram a mídia nesses oito anos com integrantes corruptíveis e sim, nada éticos.
A direita que aponta essas falhas da esquerda, é a mesma que sempre as utilizou, envolveu-se em diversos escândalos também, muitos que somente agora podem vir à tona num embate de dossiês devido à disputa eleitoral.
Se faz diversas relações entre as linhas políticas dos dois principais partidos envolvidos e suas ligações/relações com governos de países vizinhos. Essa relação é bem mais complicada do que parece. Tem-se que ver o desenvolvimento histórico dos governos desses países. Por exemplo, como culpar o governo colombiano por ceder bases para a expansão do poder militar americano na região (apesar de isso ser terrível), quando foram os EUA que auxiliaram diretamente na solução de um grave problema interno que era o Cartel de Medellin na figura de Pablo Escobar? Podem ser acusados de apoio ao governo americano? De serem o governo com grande tendência à direita? Ou no sentido inverso a existência do Governo de Evo Morales, depois de toda problemática da privatização estúpida das empresas de água bolivianas que levaram à grande descontentamento populacional. O governo de Evo Morales, assim como o de Lula é apoiado por maioria da população. Na Bolívia há o redirecionamento de uma política que visa restabelecer uma vida digna à população indígena do país. Se tem tendências de esquerda e consegue se manter no poder são questões de erros políticos da direita, não foi um golpe de estado, e pelo contrário, Evo Morales já deu provas em diversos plebiscitos que se mantém no poder democraticamente.
Esse tipo de visão da esquerda e direita está no Brasil passando por situações interessantes, uma vez que, as ações políticas dos dois lados convergem em vários pontos. É claro que não todos pois assim teríamos um partido único.
Mas, a idéia de que o governo Dilma irá romper com diversas estruturas é simplesmente ingênua. Dilma, está e é candidata porque Lula assim o quer. E Lula como aconteceu com Geisel (sempre paralelos) escolheu a dedo o seu sucessor, para que não houvesse descontinuidade de suas políticas. Ao contrário de Geisel que não desejava retornar à política, Lula pode ter esse desejo e assim pavimentar e implementar uma série de mudanças que o país necessita e que os anos FHC não propiciaram, pelo contrário, como já afirmei a única coisa boa do período FHC foi o real com seu controle inflacionário.
Dilma fará um governo pragmático como o foi o de Lula, sem "chavismos" ou "bolivarianismos". Essa idéia de mudança radical é uma velha tentativa de impor medo na população.
Nenhum governo socialista deu certo. Não conseguiram fazer a distribuição eqüitativa da riqueza aliada ao desenvolvimento, nem tampouco instalaram democracias, algo vital tão correntemente falado pela mídia. Mas isso não os desmerece, uma vez que os governos capitalistas em sua maioria também não o conseguiram, e em alguns estados as duas coisas também.
A China, acho que serve de bom exemplo de uma linha política a ser melhorada. Apesar de ser um governo socialista, caminha a passos largos para a economia capitalista, ou melhor dizendo, está até o momento conseguindo equilibrar as duas correntes. Mantém o controle central, mas beneficia-se do modo de produção capitalista para retirar grandes parcelas da população da condição de pobreza (algo que o modo socialista não conseguiria).
A beleza do governo Lula e seu apoio popular reside exatamente nesse fato, a busca da redistribuição da renda (algo da ideologia socialista) dentro de uma economia essencialmente de mercado.
A redução do Estado pregada pelos neoliberais já mostrou ser de uma irresponsabilidade tremenda. A crise mundial pela qual passamos agora nos mostrou tais consequências. E se no Brasil não fomos tão duramente atingidos foi exatamente pela linha de ação do atual governo. Se estivéssemos nos anos FHC, essa crise teria afundado o país devido seu total alinhamento com a política americana. Por isso o retorno a essa linha política representada por José Serra é tão perigosa.
Precisamos enquanto eleitores observar melhor essas realidades e condicionantes para fazer uma melhor análise dos candidatos e projetá-las em termos de ações para os próximos anos, uma vez que, essa decisão afetará toda a sociedade em termos de políticas econômicas, política internacional (que no momento o Brasil está em excelente posição) e desenvolvimento social da população.
Essas bobagens de direita e esquerda na atual situação eleitoral, são exatamente isso, bobagens. O eleitor não deve se deixar influenciar por marqueteiros ou propaganda que tentem "colar" esses adjetivos nos candidatos, mas devem ter alta objetividade na comparação na melhoria da qualidade de vida nos anos FHC em comparação com o período Lula. Apenas como mais uma informação, diversos setores industriais estão apoiando o governo Lula pelo retorno que este deu em termos de possibilidade de investimento e crescimento, algo muito deficitário nos anos FHC. Se a indústria produz e gera riqueza, os demais setores acompanham, aumentando o emprego e consequentemente reduzindo a pobreza. Ao contrário dos anos FHC que teve um grande crescimento do mercado de capitais (bolsa) em que só ganham os investidores.
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