As empresas do Complexo Militar-Industrial (CMI) da Rússia estão a sentir dificuldades devido à situação criada no mercado financeiro mundial, reconheceu hoje Serguei Ivanov, vice-primeiro ministro do Governo russo.
“Toda uma série de empresas do Complexo de Defesa sentem falta de meios para garantir o fabrico da produção, para a entregar aos clientes. Os problemas financeiros mundiais estão a afectar seriamente o funcionamento de algumas empresas do Complexo”, declarou Ivanov, numa reunião da Comissão de Apoio ao CMI da Rússia.
“A situação criada poderá ser dolorosa para todo este ramo da indústria”, sublinhou.
O Governo russo recomenda os grandes bancos russos a financiarem as empresas que realizam contratos para o Ministério da Defesa da Rússia.
“A explicação das dificuldades que sente o CMI apenas através da crise financeira mundial é uma tentativa de justificar-se e esconder as verdadeiras causas do problema”, considera Leonid Ivachov, general na reserva e vice-presidente da Academia dos Problemas Geopolíticos.
Em declarações à rádio Eco de Moscovo, ele acrescentou que “o problema consiste em que o complexo militar-industrial foi destruído nos últimos 15 anos. Trabalhavam apenas as empresas viradas para a exportação de armamentos”.
“Visto que praticamente não havia encomendas, as empresas simplesmente faliram. Já não podemos fornecer em massa armamentos às nossas Forças Armadas”, sublinhou.
Ivachov assinalou também que a crise no CMI tem uma carácter sistemático: “há falta de engenheiros, de especialistas do nível médio, de tecnologia em geral, de base científico-produtiva”.
Peritos russos consideram que a avaria no submarino Nepa, que provocou 20 mortos e 22 feridos, é mais um sinal dos graves problemas existentes no CMI russo e poderá reflectir-se negativamente no campo das exportações de armamentos.
A imprensa indiana escreveu que a Rússia pretendia alugar o submarino Nepa à Índia por um período de dez anos, mas as antoridades de Moscovo desmentem essa notícia.
“Nós não fornecemos submarinos atómicos”, declarou Anatoli Serdiukov, ministro da Defesa da Rússia.
“As autoridades russas tentam conservar a reputação de fornecedor de tecnologia militar de qualidade, não querem reconhecer que tencionavam alugar um submarino que não corresponde aos padrões de segurança”, considera o analista militar Alexandre Pikaev.
“Toda uma série de empresas do Complexo de Defesa sentem falta de meios para garantir o fabrico da produção, para a entregar aos clientes. Os problemas financeiros mundiais estão a afectar seriamente o funcionamento de algumas empresas do Complexo”, declarou Ivanov, numa reunião da Comissão de Apoio ao CMI da Rússia.
“A situação criada poderá ser dolorosa para todo este ramo da indústria”, sublinhou.
O Governo russo recomenda os grandes bancos russos a financiarem as empresas que realizam contratos para o Ministério da Defesa da Rússia.
“A explicação das dificuldades que sente o CMI apenas através da crise financeira mundial é uma tentativa de justificar-se e esconder as verdadeiras causas do problema”, considera Leonid Ivachov, general na reserva e vice-presidente da Academia dos Problemas Geopolíticos.
Em declarações à rádio Eco de Moscovo, ele acrescentou que “o problema consiste em que o complexo militar-industrial foi destruído nos últimos 15 anos. Trabalhavam apenas as empresas viradas para a exportação de armamentos”.
“Visto que praticamente não havia encomendas, as empresas simplesmente faliram. Já não podemos fornecer em massa armamentos às nossas Forças Armadas”, sublinhou.
Ivachov assinalou também que a crise no CMI tem uma carácter sistemático: “há falta de engenheiros, de especialistas do nível médio, de tecnologia em geral, de base científico-produtiva”.
Peritos russos consideram que a avaria no submarino Nepa, que provocou 20 mortos e 22 feridos, é mais um sinal dos graves problemas existentes no CMI russo e poderá reflectir-se negativamente no campo das exportações de armamentos.
A imprensa indiana escreveu que a Rússia pretendia alugar o submarino Nepa à Índia por um período de dez anos, mas as antoridades de Moscovo desmentem essa notícia.
“Nós não fornecemos submarinos atómicos”, declarou Anatoli Serdiukov, ministro da Defesa da Rússia.
“As autoridades russas tentam conservar a reputação de fornecedor de tecnologia militar de qualidade, não querem reconhecer que tencionavam alugar um submarino que não corresponde aos padrões de segurança”, considera o analista militar Alexandre Pikaev.
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