Un anónimo manifestou o seu desacordo pela atitude de Cuba e Estados Unidos
[a partir do artigo: Nem os mortos escapam],relembrando a velha história dos dois burros que, por burros, não puderam comer.
Até aí... tudo bem. Todos os burros são burros
[imagino que o anónimo se referia ao burro que identifica o Partido Republicano]mas o anónimo confessa que tem as suas preferências bem definidas: prefere os países cujos presidentes não são eleitos por 99% dos eleitores
[razão que leva as democracias ocidentais ao enjoo].Por razões que não vale a pena mencionar, esquece-se de referir casos em que os 99% dos votos não enjoam nenhuma democracia ocidental
[nem oriental, para estar na moda da globalização].Para não ir mais longe, apenas dois casos
[um na América e outro na Ásia]:
- O americano Haiti. Os dois referidos furacões destruiram praticamente o pouco que restava do país. Este país é hoje uma democracia desenhada e mantida pelos Estados Unidos. Onde estão as ajudas para reconstruir o país? Têm razão: não se pode reconstruir uma coisa que não se destruiu porque já estava destruída.
Durante mais de três décadas o Governo dos Estados Unidos apoiou naquele país uma das ditaduras mais sangrentas e terríveis de todos os tempos, dirigida pela família Duvalier[Papa Doc e Baby Doc].
Nunca houve eleições, nem embargo, nem invasões, nem enjoos. - A asiática China. Não me consta que o presidente deste país tenha sido eleito em eleições «livres». Mas também não me consta que sua alteza Dom Bush II tenha condicionado a ajuda dos Estados Unidos
[em poucos meses já sofreram cerca de uma dúzia de catástrofes]
a essa história das eleições. Nem tenho conhecimento de nenhum embargo. E tenho a certeza que nenhuma democracia ocidental se sente enjoada por isso, a não ser que se concentrem no movimento dos milhares de barcos que navegam carregados de bugigangas «made in china» para delícia dessas democracias tão democraticamente puritanas e dadas só a certos enjoos. O que sim tenho a certeza é que há gente[e até democracias]
que já enjoam com o movimento brusco de 100% de inclinação, na execução perfeita do lamber de botas.
Etiquetas: J. Alberto, política
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