A grande maioria dos residentes letrados, do Cone Sul, sente orgulho de referirem aos EUA, como a Capital do mundo. Puro provincianismo. Nada mais natural do que os jornalistas que cobrem a eleição de hoje, em todo o território do leque norte, se manifestar com um certo entusiasmo, ao dizer que a nação norte-americana poderá ter um presidente negro. Isso tudo, faz parte de uma falsa questão. Ao projetarmos o futuro, não é difícil visualizar um mundo transformado pelo amor ou pela guerra - não há saída. A crise do seu sistema financeiro, com conseqüente desarranjo da economia daquele país, atinge em cheio o mundo civilizado. Isso é real, mas nada tem a ver com a questão racial. Os EUA são país multirracial. Quem, afinal, foram os construtores da América? Os desbravadores, tão bem demonstrados no filme a "Conquista do Oeste", de John Ford, ou os escritores Mark Twain; Walt Whitman; Herman Melville e Nathaniel Hawthorne; James Fenimore Cooper; Tenesse Williams; John Reed; Arthur Miller; Eugene O''Neill? Ou, quem sabe, Mohamed Dali ou Elvis Plesley?
A questão não é racial, e sim sócio/política. Nos anos noventa, os EUA estavam interessados na mão de obra, qualificada, do Leste Europeu. Além dos alemães, russos, poloneses que imigraram também vieram os orientais, nessa liberalização de acolher essa mão de obra, disputada por empresas de informática em franco desenvolvimento. Os negros entraram no país como escravos, no século XVIII, e, apesar de alguns deles terem conquistada a emancipação financeira, ainda são ex-escravos. Já os orientais, começaram a entrar mais ou menos, em 1849, antes da Guerra da Secessão e pelo Pacífico, portanto pela porta Oeste dos EUA. Tratava-se de mão de obra barata, contratada para trabalho pesado - mineração e ferrovias. Este movimento ocorreu até 1882, quando da lei de exclusão, proibindo a imigração chinesa (asiática). A partir daí, chinês não podia requerer cidadania, nem tinha direitos civis, por isso foram se juntando nos bairros orientais (Chinatown). O chinês só começou a ganhar cidadania com os movimentos pelos direitos civis, por volta de 1960, juntamente com os negros... Por isso, Bruce Lee "quebrava o pau" todos os dias com os gringos.
O negro faz parte da história, do símbolo do Capitalismo. Quando se manifesta uma crise dessa dimensão, os programas sociais tão caros aos democratas (norte-americanos), por conseqüência os negros pobres, são os primeiros a sofrer com isso. Já com os asiáticos, é diferente. Apesar de o chinês-norte-americano não representar um problema social tão crítico, os países de origem se fortaleceram politicamente, na última década. Uma asiatização dos Estados Unidos é uma questão real, para a mais radical direita branca. Tanto Obama como McCain, vão ter que arrumar uma outra "guerra externa", com reflexos internos.
O grande problema é que as guerras são financiadas por todos os cidadãos que lá residem, seja nato, naturalizado ou clandestino. O que faz dos EUA o país com maior dívida externa do planeta, são os gastos com essas guerras. Para retomar sua hegemonia, financeira, econômica e, também, territorial, o novo governo terá que apresentar um protocolo de relacionamento muito claro com a China. Do contrário, só tem duas saídas: outra guerra ou, então, Putin (que também pode significar guerra). Melhor perder os anéis, Obama! Não despreze os 1.300.000.000 habitantes da China. Se der a zebra McCain, a opção será a Rússia - e aí, a casa cai.
A questão não é racial, e sim sócio/política. Nos anos noventa, os EUA estavam interessados na mão de obra, qualificada, do Leste Europeu. Além dos alemães, russos, poloneses que imigraram também vieram os orientais, nessa liberalização de acolher essa mão de obra, disputada por empresas de informática em franco desenvolvimento. Os negros entraram no país como escravos, no século XVIII, e, apesar de alguns deles terem conquistada a emancipação financeira, ainda são ex-escravos. Já os orientais, começaram a entrar mais ou menos, em 1849, antes da Guerra da Secessão e pelo Pacífico, portanto pela porta Oeste dos EUA. Tratava-se de mão de obra barata, contratada para trabalho pesado - mineração e ferrovias. Este movimento ocorreu até 1882, quando da lei de exclusão, proibindo a imigração chinesa (asiática). A partir daí, chinês não podia requerer cidadania, nem tinha direitos civis, por isso foram se juntando nos bairros orientais (Chinatown). O chinês só começou a ganhar cidadania com os movimentos pelos direitos civis, por volta de 1960, juntamente com os negros... Por isso, Bruce Lee "quebrava o pau" todos os dias com os gringos.
O negro faz parte da história, do símbolo do Capitalismo. Quando se manifesta uma crise dessa dimensão, os programas sociais tão caros aos democratas (norte-americanos), por conseqüência os negros pobres, são os primeiros a sofrer com isso. Já com os asiáticos, é diferente. Apesar de o chinês-norte-americano não representar um problema social tão crítico, os países de origem se fortaleceram politicamente, na última década. Uma asiatização dos Estados Unidos é uma questão real, para a mais radical direita branca. Tanto Obama como McCain, vão ter que arrumar uma outra "guerra externa", com reflexos internos.
O grande problema é que as guerras são financiadas por todos os cidadãos que lá residem, seja nato, naturalizado ou clandestino. O que faz dos EUA o país com maior dívida externa do planeta, são os gastos com essas guerras. Para retomar sua hegemonia, financeira, econômica e, também, territorial, o novo governo terá que apresentar um protocolo de relacionamento muito claro com a China. Do contrário, só tem duas saídas: outra guerra ou, então, Putin (que também pode significar guerra). Melhor perder os anéis, Obama! Não despreze os 1.300.000.000 habitantes da China. Se der a zebra McCain, a opção será a Rússia - e aí, a casa cai.
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