"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música"
Friedrich Nietzsche

terça-feira, novembro 04, 2008

Rússia à espera de novo Presidente norte-americano

darussia.blogspot.com - 03/11/08



A nova administração norte-americana, independentemente de o vencedor ser Obama ou MacCain, tenciona provocar um conflito armado entre a Rússia e a Ucrânia, considera Evgueni Mintchenko, director do Instituto Internacional de Estudos Políticos.
Numa conferência de imprensa realizada hoje na capital russa, Mintchenko afirmou que entre a élite política norte-americana predominam “disposições anti-russas”, prevendo que a pressão de Washington sobre Moscovo aumentará após as eleições nos Estados Unidos, a realizar amanhã.
“Não é por acaso que toda uma série de representantes da élite americana repetem, nos últimos tempos, que “a Ucrânia será a seguinte”. Repetem essas palavras como uma fórmula mágica”, sublinhou o analista russo.
“Enquanto na Ucrânia um presidente anti-russo (Victor Iuschenko) continuar no poder e, segundo a Constituição, ele ocupará o cargo durante mais um ano, a probabilidade de provocação de um conflito com a Rússia será alta”, acrescentou.
A lógica da crise financeira, segundo Mintchenko, empurrará a élite norte-americana para a “provocação de conflitos militares”.
“A América conseguiu sair da crise do capitalismo mundial devido à Segunda Guerra Mundial, que permitiu o crescimento da economia america. E, hoje, nas disposições da élite americana está presente a tentação de resolver os seus problemas internos à custa de um conflito externo”, considerou Mintchenko.
O analista considera que esse cenário será muito mais provável se o Presidente dos Estados Unidos for eleito John MacCain, acrescentando que “se Obama vencer, é mais provável que irá criticar a Rússia apenas no campo da política interna: violação de direitos humanos na Rússia e respeito pela liberdade de expressão”.
Caso MacCain vença, Mintchenko considera que a política externa norte-americana visará “criar um cordão sanitário em torno da Rússia”.

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