Com medo de uma nova mortandade de peixes no Rio dos Sinos, autoridades ambientais em Novo Hamburgo estão em alerta.
A notícia é do jornal Zero Hora, 14-02-2009.
Ontem, uma medição marcou 1,7 miligrama de oxigênio por litro de água. Quando esse número fica abaixo do ideal – quatro a sete miligramas –, os animais mais sensíveis começam a ser afetados, mas os técnicos não haviam identificado nenhum morto até ontem.
A alta temperatura, somada à quantidade de matéria orgânica – esgoto e lixo – despejadas junto ao Rio do Sinos, provoca o desequilibrio. De acordo com o secretário de Meio Ambiente e Planejamento Urbano, Ernani Galvão, uma forte precipitação de chuva na última quarta-feira sobre o Arroio Pampa, em Novo Hamburgo, colaborou para que a poluição se espalhasse e gerasse o nível de alerta.
Para evitar que a situação piore, a secretaria anunciou que dois aeradores serão instalados em pontos estratégicos do rio para ajudar a movimentar a água e aumentar a quantidade de oxigênio dissolvido gradualmente. Equipamentos como esses foram usados para evitar a ampliação da mortandade registrada em outubro de 2006, quando foram encontradas 86 toneladas de peixes mortos.
Apesar do problema, a prefeitura garante que o abastecimento de água não será comprometido. Mesmo assim, a população deve evitar a lavagem de calçadas e de veículos para diminuir o envio de produtos químicos e orgânicos na rede pluvial, o que piora a situação no Sinos.
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