Um formicida é o principal suspeito pela mortandade de abelhas no município de Barra do Rio Azul, no Norte gaúcho. O primeiro caso ocorreu há dezessete dias, quando o apicultor Evandro Bagnara perdeu 48 colméias das 60 que possuía. Em duas propriedades vizinhas ocorreu a morte de 32 colméias.
A reportagem é de Paula Cassandra e publicada pela Agência de Notícias Chasque, 03-09-2008.
Ontem, terça-feira, a Emater foi notificada de mais um caso no município. O assistente técnico do órgão na região de Erechim, Carlos Angonese, afirmou que ainda não foi constatado o motivo da morte das abelhas. No entanto, é possível que a causa seja a mesma do registro de dezessete dias atrás, o uso de formicida.
“A notícia é que os sintomas são os mesmos. Se confirmar, a segunda mortandade causada por formicida no município. Que tinha ali de cobertura de solo eram alguns insus que tinham flor. O agricultor foi dessecar para matar essas insus e como tem dois ou três ninhos de formigas, o que ele faz, ele pulverizou em toda a área, que é para ter certeza de não se incomodar mais com as formigas”, diz.
Carlos relata que o uso do agrotóxico vem aumentando nos últimos anos pelos agricultores da região no combate às formigas. O químico também é aplicado com freqüência nas monoculturas de eucalipto, onde se concentra grande número dos insetos.
O técnico condena o uso indiscriminado do formicida pelos agricultores. Também responsabiliza os vendedores, que muitas vezes não dão recomendações ao comprador, visando apenas o lucro. Carlos alerta que a situação é preocupante porque as abelhas são responsáveis por grande parte das polinizações, interferindo diretamente na produção de alimentos.
“Como ele tem uma atuação muito boa como formicida, o pessoal está recomendando. E aqui na região se faz plantio direto. O preparo do solo é dessecação da cultura, da parte verde com um agrotóxico, glifosato ou seus similares. Depois se planta sem lavrar. Por um lado é bom, porque não provoca erosão. Ocorre que o pessoal, para não se incomodar, estão aplicando o formicida junto” diz.
Para evitar a mortandade de abelhas, a Emater recomenda que sejam usadas iscas ao invés dos formicidas. As iscas atuam de forma localizada, evitando a dispersão comum do veneno.
Ontem, terça-feira, a Emater foi notificada de mais um caso no município. O assistente técnico do órgão na região de Erechim, Carlos Angonese, afirmou que ainda não foi constatado o motivo da morte das abelhas. No entanto, é possível que a causa seja a mesma do registro de dezessete dias atrás, o uso de formicida.
“A notícia é que os sintomas são os mesmos. Se confirmar, a segunda mortandade causada por formicida no município. Que tinha ali de cobertura de solo eram alguns insus que tinham flor. O agricultor foi dessecar para matar essas insus e como tem dois ou três ninhos de formigas, o que ele faz, ele pulverizou em toda a área, que é para ter certeza de não se incomodar mais com as formigas”, diz.
Carlos relata que o uso do agrotóxico vem aumentando nos últimos anos pelos agricultores da região no combate às formigas. O químico também é aplicado com freqüência nas monoculturas de eucalipto, onde se concentra grande número dos insetos.
O técnico condena o uso indiscriminado do formicida pelos agricultores. Também responsabiliza os vendedores, que muitas vezes não dão recomendações ao comprador, visando apenas o lucro. Carlos alerta que a situação é preocupante porque as abelhas são responsáveis por grande parte das polinizações, interferindo diretamente na produção de alimentos.
“Como ele tem uma atuação muito boa como formicida, o pessoal está recomendando. E aqui na região se faz plantio direto. O preparo do solo é dessecação da cultura, da parte verde com um agrotóxico, glifosato ou seus similares. Depois se planta sem lavrar. Por um lado é bom, porque não provoca erosão. Ocorre que o pessoal, para não se incomodar, estão aplicando o formicida junto” diz.
Para evitar a mortandade de abelhas, a Emater recomenda que sejam usadas iscas ao invés dos formicidas. As iscas atuam de forma localizada, evitando a dispersão comum do veneno.
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