O Presidente da Ucrânia, Victor Iuschenko, considera que os acontecimentos na Rada Suprema (Parlamento do país) deram início a uma nova coligação e que, se ela não for formalizada nos prazos legais, poderá dissolver o Parlamento e convocar eleições antecipadas.
Ontem, a Rada Suprema aprovou, com os votos do Partido das Regiões, Partido Comunista (forças políticas pró-russas) e do Bloco de Iúlia Timochenko ( chefiado pela primeira-ministra e aliada de Iuschenko na revolução “laranja" de 2004), uma lei que facilita o afastamento do Presidente da República desse cargo, reduz os poderes presidenciais e alarga as prerrogativas do Governo.
“De facto, na Rada Suprema foi criada uma nova coligação parlamentar. O Bloco de Iúlia Timochenko passou a cooperar com o Partido das Regiões e os comunistas, recusou as propostas de trabalho contrutivo com o bloco Nossa Ucrânia – Autodefesa Popular”, lê-se num comunicado publicado pela Presidência ucraniana.
“Quero que cada um de nós entenda: ontem, teve lugar não um acontecimento comum, nem uma simples votação técnica. Trata-se de um momento da verdade.: para cada um de nós e para o país em geral”, considera Iuschenko.
O Presidente ucraniano considera mesmo que “no Parlamento começou um golpe de Estado político e constitucional”.
Victor Iuschenko lamentou também o facto de “as forças democráticas não terem conseguido fazer uma avaliação consolidada dos acontecimentos na Geórgia. Isso é um desafio a todo o povo, uma humilhação para o povo ucraniano, porque é a humilhação das nossas fronteiras”.
Enquanto que Iuschenko apoiou abertamente a Geórgia na disputa com a Rússia na Ossétia do Norte, Iúlia Timochenko não se pronunciou sobre o conflito.
O Bloco Iúlia Timochenko respondeu a Iuschenko, considerando que as suas posições são o início da campanha presidencial.
“Trata-se de um disparate. Considero que ele, desse modo, deu início à luta pela Presidência”, comentou Andrei Kojemiakin, deputado do Bloco de Iúlia Timochenko, aos jornalistas ucranianos.
“A intervenção do Presidente é fraca, anti-estatal e não abre perspectivas ao sua futura carreira política”, declarou Anna Guerman, dirigente do grupo parlamentar do Partido das Regiões.
A Ucrânia mergulha numa grave crise política interna, que poderá ser agravada pela luta internacional em redor desse país, entre a Rússia, por um lado, e a UE e Estados Unidos, por outro.
Ontem, a Rada Suprema aprovou, com os votos do Partido das Regiões, Partido Comunista (forças políticas pró-russas) e do Bloco de Iúlia Timochenko ( chefiado pela primeira-ministra e aliada de Iuschenko na revolução “laranja" de 2004), uma lei que facilita o afastamento do Presidente da República desse cargo, reduz os poderes presidenciais e alarga as prerrogativas do Governo.
“De facto, na Rada Suprema foi criada uma nova coligação parlamentar. O Bloco de Iúlia Timochenko passou a cooperar com o Partido das Regiões e os comunistas, recusou as propostas de trabalho contrutivo com o bloco Nossa Ucrânia – Autodefesa Popular”, lê-se num comunicado publicado pela Presidência ucraniana.
“Quero que cada um de nós entenda: ontem, teve lugar não um acontecimento comum, nem uma simples votação técnica. Trata-se de um momento da verdade.: para cada um de nós e para o país em geral”, considera Iuschenko.
O Presidente ucraniano considera mesmo que “no Parlamento começou um golpe de Estado político e constitucional”.
Victor Iuschenko lamentou também o facto de “as forças democráticas não terem conseguido fazer uma avaliação consolidada dos acontecimentos na Geórgia. Isso é um desafio a todo o povo, uma humilhação para o povo ucraniano, porque é a humilhação das nossas fronteiras”.
Enquanto que Iuschenko apoiou abertamente a Geórgia na disputa com a Rússia na Ossétia do Norte, Iúlia Timochenko não se pronunciou sobre o conflito.
O Bloco Iúlia Timochenko respondeu a Iuschenko, considerando que as suas posições são o início da campanha presidencial.
“Trata-se de um disparate. Considero que ele, desse modo, deu início à luta pela Presidência”, comentou Andrei Kojemiakin, deputado do Bloco de Iúlia Timochenko, aos jornalistas ucranianos.
“A intervenção do Presidente é fraca, anti-estatal e não abre perspectivas ao sua futura carreira política”, declarou Anna Guerman, dirigente do grupo parlamentar do Partido das Regiões.
A Ucrânia mergulha numa grave crise política interna, que poderá ser agravada pela luta internacional em redor desse país, entre a Rússia, por um lado, e a UE e Estados Unidos, por outro.
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