O Turquemenistão tem reservas de gás que poderá exportar, anunciou o Presidente turcomeno, Gurbanguli Berdimukhamedov, frisando que o seu país poderá fornecer combustível azul à Europa através do gasoduto Nabucco.
“O Turquemenistão, fiel aos princípios da diversificação da exportação de combustíveis para os mercados mundiais, tenciona utilizar as suas possibilidades para participar em grandes projectos internacionais, como por exemplo o projecto Nabucco”, declarou, numa reunião do Conselho de Ministros do seu país.
Esta declaração foi feita na véspera da assinatura pela Turquia e quatro países da União Europeia (Áustria, Bulgária, Hungria e Roménia) de um acordo sobre a construção do gasoduto Nabucco, pipeline que irá ligar a Ásia Central e a Europa ladeando o território russo.
Até muito recentemente, o Turquemenistão exportava o seu gás através de condutas russas, mas os recentes problemas com Moscovo levaram Ashkhabad a diversificar as vias de transporte do seu combustível. No passado dia 09 de Abril, a Gazprom reduziu fortemente a aquisição de combustível azul ao Turquemistão depois de uma explosão no gasoduto Ásia Central-Ásia, tendo o Governo turcomeno acusado a ,petrolífera russa de ter sido a causadora do acidente.
Além disso, a Gazprom propôs a Achkhabad reduzir a compra de gás turcomeno proporcionalmente à redução das exportações de gás russo para a Europa e rever as fórmulas dos preços.
Esta decisão do Presidente Berdimukhamedov vem dar mais força ao projecto de construção do gasoduto Nabucco, que, embora não liberte a União Europeia da dependência do gás russo, pelo menos conceder-lhe-á uma maior poder de manobra em situações semelhantes à da crise do gás entre Rússia e Ucrânia, no início do ano.
O Nabucco, que terá um comprimento de 3,3 mil quilómetros e irá custar cerca de oito mil milhões de euros, deverá estar pronto em 2014. A Rússia, porém, não desiste da construção do gasoduto South Stream, que deverá transportar gás pelos mares Cáspio e Negro até à Europa. Orçado em 8,5 mil milhões de euros, deverá entrar em funcionamento em 2015.
Antes da decisão tomada pelo Turquemenistão, o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, considerou o Nabucco um projecto sem perspectivas de rentabilidade. “Antes de investir milhares de milhões de dólares “num tubo” e enterrá-los, é preciso compreender aonde ir buscar o gás para esse tubo”, ironizou Putin a propósito do projecto Nabucco.
“É preciso ter em conta tuas componentes fundamentais. A primeira e principal é garantir os fornecimentos, possuir o produto. A segunda é a rentabilidade económica. No nosso projecto (South Stream) há gás e rentabilidade económica”, continuou.
“No que respeita ao Nabucco, é preciso fazer contas, mas essa questão deve ser feita aos que pretendem participar na realização do projecto”, disse ainda o governante russo.
“Agora, o Turquemenistão, rico em gás, deu uma resposta clara a essa questão”, comenta o jornal electrónico newsru.com.
“O Turquemenistão, fiel aos princípios da diversificação da exportação de combustíveis para os mercados mundiais, tenciona utilizar as suas possibilidades para participar em grandes projectos internacionais, como por exemplo o projecto Nabucco”, declarou, numa reunião do Conselho de Ministros do seu país.
Esta declaração foi feita na véspera da assinatura pela Turquia e quatro países da União Europeia (Áustria, Bulgária, Hungria e Roménia) de um acordo sobre a construção do gasoduto Nabucco, pipeline que irá ligar a Ásia Central e a Europa ladeando o território russo.
Até muito recentemente, o Turquemenistão exportava o seu gás através de condutas russas, mas os recentes problemas com Moscovo levaram Ashkhabad a diversificar as vias de transporte do seu combustível. No passado dia 09 de Abril, a Gazprom reduziu fortemente a aquisição de combustível azul ao Turquemistão depois de uma explosão no gasoduto Ásia Central-Ásia, tendo o Governo turcomeno acusado a ,petrolífera russa de ter sido a causadora do acidente.
Além disso, a Gazprom propôs a Achkhabad reduzir a compra de gás turcomeno proporcionalmente à redução das exportações de gás russo para a Europa e rever as fórmulas dos preços.
Esta decisão do Presidente Berdimukhamedov vem dar mais força ao projecto de construção do gasoduto Nabucco, que, embora não liberte a União Europeia da dependência do gás russo, pelo menos conceder-lhe-á uma maior poder de manobra em situações semelhantes à da crise do gás entre Rússia e Ucrânia, no início do ano.
O Nabucco, que terá um comprimento de 3,3 mil quilómetros e irá custar cerca de oito mil milhões de euros, deverá estar pronto em 2014. A Rússia, porém, não desiste da construção do gasoduto South Stream, que deverá transportar gás pelos mares Cáspio e Negro até à Europa. Orçado em 8,5 mil milhões de euros, deverá entrar em funcionamento em 2015.
Antes da decisão tomada pelo Turquemenistão, o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, considerou o Nabucco um projecto sem perspectivas de rentabilidade. “Antes de investir milhares de milhões de dólares “num tubo” e enterrá-los, é preciso compreender aonde ir buscar o gás para esse tubo”, ironizou Putin a propósito do projecto Nabucco.
“É preciso ter em conta tuas componentes fundamentais. A primeira e principal é garantir os fornecimentos, possuir o produto. A segunda é a rentabilidade económica. No nosso projecto (South Stream) há gás e rentabilidade económica”, continuou.
“No que respeita ao Nabucco, é preciso fazer contas, mas essa questão deve ser feita aos que pretendem participar na realização do projecto”, disse ainda o governante russo.
“Agora, o Turquemenistão, rico em gás, deu uma resposta clara a essa questão”, comenta o jornal electrónico newsru.com.
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