A taxa de desemprego de seis regiões metropolitanas do país pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômico (Dieese) e Fundação Seade caiu de 13,4% em outubro para 13% em novembro. O recuo no desemprego é comum nos meses de novembro, mas, como o número de pessoas sem trabalho já vinha caindo ao longo do ano, a taxa alcançou o menor patamar desde janeiro de 1998. Esse resultado indica que o contingente de desempregados nas regiões abrangidas (Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre, Salvador, São Paulo e Distrito Federal ) encolheu em 71 mil pessoas na comparação com o mês anterior, somando 2,67 milhões de pessoas. A reportagem é do jornal Valor, 23-12-2008.
O número de ocupados nas seis regiões foi calculado em 17,5 milhões de pessoas, e a População Economicamente Ativa (PEA) em cerca de 20,183 milhões. "A criação de 72 mil postos de trabalho e a relativa estabilidade da PEA resultaram na retração do contingente de desempregados em 71 mil pessoas", apontou o documento de análise dos dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED).
O decréscimo da taxa de desemprego refletiu reduções em todas as regiões pesquisadas, com destaque para Belo Horizonte (8,3% em novembro, ante 9% em outubro), Porto Alegre (10,2% em novembro ante 10,6%) e Recife (18,2% contra 18,9%). No Distrito Federal, a taxa recuou de 16% em outubro para 15,7% em novembro, e em Salvador, de 20,4% para 19,9%.
Na região metropolitana de São Paulo, a taxa caiu para 12,3% em novembro, ante 12,5% em outubro. Apesar da relativa estabilidade, esta taxa é a menor para novembro desde 1992 e a menor da série desde fevereiro de 1995. No mês passado, o contingente de desempregados foi estimado em 1,297 milhão de pessoas em São Paulo - 20 mil a menos do que em outubro. A ocupação (9,249 milhões) em novembro cresceu 0,4% em relação ao mês anterior.
Em São Paulo, o rendimento médio real dos ocupados e o dos assalariados aumentou em 0,5% e 1,3% entre setembro e outubro deste ano, passando a R$ 1.216 e R$ 1.246, respectivamente. Já no conjunto das seis regiões, entre setembro e outubro deste ano, o rendimento médio real dos ocupados variou positivamente (0,6%) e passou a valer R$ 1.178, e o dos assalariados subiu 0,9%, para R$ 1.231.
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