O Conversa Afiada reproduz o texto veiculado originalmente no site francês Alternatives Economiques e traduzido pela Carta Maior. Leia abaixo:
Cada vez mais, os Estados intervêm na economia internacional, com importantes repercussões políticas. A França criou um fundo soberano de 20 bilhões de euros. A China, um de 300 bilhões de dólares. A Alemanha anunciou uma lei para controlar de perto os investimentos estrangeiros. As sociedades de investimento controladas pelos Estados multiplicam-se. Perspectiva de ver suas grandes empresas sob controle de países como China ou Rússia preocupa EUA e Europa.
Christian Chavagneux - Alternatives Economiques
Um fundo de investimento soberano para defender a indústria francesa: eis um dos projetos-base apresentado pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy, que ganhou corpo com o anúncio, no dia 20 de novembro, da formação de um “fundo de investimento nacional”. É o exemplo mais recente de uma tendência mundial: cada vez mais Estados investem na finança internacional.
A França não é a única a dotar-se de um fundo soberano: os 20 bilhões de euros do novo “fundo de investimento nacional” podem ser comparados aos 300 bilhões de dólares do fundo criado pelo Estado chinês em 2007. Os sovereign wealth funds, assim designados pelo jargão internacional, ou, à letra, os “fundos de riqueza soberana”, ou seja: as sociedades de investimento controladas pelos Estados multiplicam-se. Estão impondo-se como novos e potentes atores da finança internacional. Apenas com o seu novo fundo, a China poderia comprar sem problemas a Microsoft ou a EDF, ou a Société Génerale, o BNP Paribas, o Crédit Agricole e a AXA juntos!
Cada vez mais, os Estados intervêm na economia internacional, com importantes repercussões políticas. A França criou um fundo soberano de 20 bilhões de euros. A China, um de 300 bilhões de dólares. A Alemanha anunciou uma lei para controlar de perto os investimentos estrangeiros. As sociedades de investimento controladas pelos Estados multiplicam-se. Perspectiva de ver suas grandes empresas sob controle de países como China ou Rússia preocupa EUA e Europa.
Christian Chavagneux - Alternatives Economiques
Um fundo de investimento soberano para defender a indústria francesa: eis um dos projetos-base apresentado pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy, que ganhou corpo com o anúncio, no dia 20 de novembro, da formação de um “fundo de investimento nacional”. É o exemplo mais recente de uma tendência mundial: cada vez mais Estados investem na finança internacional.
A França não é a única a dotar-se de um fundo soberano: os 20 bilhões de euros do novo “fundo de investimento nacional” podem ser comparados aos 300 bilhões de dólares do fundo criado pelo Estado chinês em 2007. Os sovereign wealth funds, assim designados pelo jargão internacional, ou, à letra, os “fundos de riqueza soberana”, ou seja: as sociedades de investimento controladas pelos Estados multiplicam-se. Estão impondo-se como novos e potentes atores da finança internacional. Apenas com o seu novo fundo, a China poderia comprar sem problemas a Microsoft ou a EDF, ou a Société Génerale, o BNP Paribas, o Crédit Agricole e a AXA juntos!
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