Por 237 votos a favor e 170 contra, a Câmara de representantes do Estados Unidos aprovou um pacote de US$ 14 bilhões para socorrer as montadoras da GM e Chrysler nesta quinta-feira (11/12). A Ford declarou que ainda possui recursos de caixa e, por enquanto, ficará fora do pacote.
Intervenção, mas com regras. Foi assim que o governo americano aprovou um pacote de socorro às três maiores montadoras americanas: Ford, GM e Chrysler. Matéria veiculada nesta terça-feira (10/12) no Valor Econômico, de Ricardo Balthazar, traz as exigências feitas para a concessão do empréstimo. Entre elas, o governo pede revisão de políticas de remuneração aos executivos e aos acionistas e uma pessoa do governo responsável pela supervisão e monitoramento do setor.
Leia abaixo trechos da matéria:
O pacote de socorro à indústria automobilística que está em discussão nos Estados Unidos obrigará as três grandes montadoras americanas, General Motors, Ford e Chrysler, a aceitar um grau inédito de interferência do governo nos seus negócios em troca da ajuda financeira que elas precisam obter para enfrentar a crise que engolfou o setor.
Conforme o rascunho do projeto em discussão no Congresso, as empresas terão que rever as políticas de remuneração dos seus executivos, suspender o pagamento de dividendos aos acionistas e submeter seus investimentos à aprovação de um funcionário do governo que terá a missão de monitorar as empresas beneficiadas pelo plano.
Qualquer transação cujo valor seja superior a US$ 25 milhões terá que ser submetida à avaliação desse funcionário e poderá ser simplesmente vetada por ele. De acordo com o projeto, a restrição se aplica a vendas de ativos, investimentos, contratos e qualquer outro tipo de compromisso assumido pelas empresas.
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