Instituto Humanitas Unisinos - 10/04/09
O sócio fundador da Gávea Investimentos e ex-presidente do Banco Central (BC), Armínio Fraga, apoia a decisão de o Brasil contribuir para o Fundo Monetário Internacional (FMI). "O Brasil faz parte do clube da liderança e tem de dar sua contribuição; num momento em que o País pode sacar do FMI e também do Fed (Federal Reserve, banco central americano) mais de US$ 100 bilhões, alguma contribuição nossa faz sentido", afirmou.
A reportagem é de Adriana Chiarini e publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo, 10-04-2009.
Fraga comentou que os US$ 4,5 bilhões são um valor melhor do que o nível de US$ 10 bilhões a US$ 15 bilhões que chegou a circular. Mas, mesmo esses valores mais altos, para ele, não seriam "um preço alto para fazer parte desse clube de líderes".
Para Gustavo Loyola, ex-presidente do BC, "o que estamos vendo nos últimos anos no mundo é um maior protagonismo de emergentes como o Brasil, Índia e China, o que significa assumir novas responsabilidades". Ele nota que o aporte de US$ 4,5 bilhões do Brasil ao FMI "mostra uma grande mudança em curto espaço de tempo, já que o País chegou a ser o maior tomador do Fundo".
Já na opinião do ex-ministro da Economia Marcílio Marques Moreira, o valor de até US$ 4,5 bilhões com que o Brasil vai contribuir inicialmente para o Fundo "é até modesto". Ele considera "muito importante" a decisão dos chefes de Estado dos países do G-20 de reforçar o o caixa do FMI, porque quase todos os países em desenvolvimento ficaram em situação difícil, com poucas exceções. "O México, por exemplo, está tomando quase US$ 80 bilhões", disse o ex-ministro, referindo-se a transações com o FMI e o Fed.
Moreira, que teve intensos contatos com o FMI como diplomata e ministro, diz ser "natural que o Brasil contribua", graças à atual situação do País, com reservas em torno de US$ 200 bilhões.
O sócio fundador da Gávea Investimentos e ex-presidente do Banco Central (BC), Armínio Fraga, apoia a decisão de o Brasil contribuir para o Fundo Monetário Internacional (FMI). "O Brasil faz parte do clube da liderança e tem de dar sua contribuição; num momento em que o País pode sacar do FMI e também do Fed (Federal Reserve, banco central americano) mais de US$ 100 bilhões, alguma contribuição nossa faz sentido", afirmou.
A reportagem é de Adriana Chiarini e publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo, 10-04-2009.
Fraga comentou que os US$ 4,5 bilhões são um valor melhor do que o nível de US$ 10 bilhões a US$ 15 bilhões que chegou a circular. Mas, mesmo esses valores mais altos, para ele, não seriam "um preço alto para fazer parte desse clube de líderes".
Para Gustavo Loyola, ex-presidente do BC, "o que estamos vendo nos últimos anos no mundo é um maior protagonismo de emergentes como o Brasil, Índia e China, o que significa assumir novas responsabilidades". Ele nota que o aporte de US$ 4,5 bilhões do Brasil ao FMI "mostra uma grande mudança em curto espaço de tempo, já que o País chegou a ser o maior tomador do Fundo".
Já na opinião do ex-ministro da Economia Marcílio Marques Moreira, o valor de até US$ 4,5 bilhões com que o Brasil vai contribuir inicialmente para o Fundo "é até modesto". Ele considera "muito importante" a decisão dos chefes de Estado dos países do G-20 de reforçar o o caixa do FMI, porque quase todos os países em desenvolvimento ficaram em situação difícil, com poucas exceções. "O México, por exemplo, está tomando quase US$ 80 bilhões", disse o ex-ministro, referindo-se a transações com o FMI e o Fed.
Moreira, que teve intensos contatos com o FMI como diplomata e ministro, diz ser "natural que o Brasil contribua", graças à atual situação do País, com reservas em torno de US$ 200 bilhões.
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