Leandro Fortes e Sérgio Lírio, na Carta Capital desta semana, mostram de forma inequívoca que “ao contrário do que afirmou recentemente, Francisco Rezek omitiu sua posição de advogado de Dantas.”
Quer dizer: aquele que Dantas contratou como “árbitro” de uma disputa por ações da Vale com a Previ e o Bradesco era, na verdade, defensor feroz de Dantas, aquele que passa bola e foi condenado a dez anos de cadeia por passar bola.
O Conversa Afiada tinha demonstrado, duas vezes, aqui , e aqui , que Rezek tinha advogado para Dantas.
Agora, porém, Leandro e Sergio mostram a prova do crime: o documento que Rezek assinou e em que respondeu “não” à pergunta “alguma vez atuou, SOB QUALQUER FORMA (ênfase minha – PHA), na defesa dos interesses das partes no processo em que está sendo indicado como Árbitro ?”
Ou seja, Francisco Rezek, duas vezes (?) ministro do Supremo Tribunal Federal, Juiz da Corte de Haia, e sócio de Ives Gandra Martins, pode ser vítima de uma ação judicial por “falsidade ideológica”.
Quem manda se meter com o Dantas ?
Paulo Henrique Amorim
Em tempo: adorável amiga navegante me perguntou: por que nenhum órgão do PiG (*) mostra que um ex-ministro do Supremo mente ? Ora, amiga, ora …
Em tempo 2: Nessa mesma edição da Carta, por favor, amigo navegante, leia o irretocável editorial do Mino sobre o triste papel do Ministro Vannuchi: “não se iludam, o Programa de Direitos Humanos já não respeita os próprios”, diz o Mino. É um “recuo incondicional”. O Ministro deveria ter pedido o boné há muito tempo. Quando o então Advogado Geral da União, o Ministro Toffoli, disse que não via por que processar o Coronel Ustra.
(*)Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista
Nenhum comentário:
Postar um comentário