"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música"
Friedrich Nietzsche

sexta-feira, março 26, 2010

Fim de feira na Chuíça (*): poste de Serra não recolhe lixo e afoga o Caetano

Conversa Afiada - 26/março/2010 8:12

Em Nápoles quem opera o lixo é a Camorra. E na Chuíça(*) ?

Em Nápoles quem opera o lixo é a Camorra. E na Chuíça(*) ?

Saiu no Agora, o único jornal que presta em São Paulo, primeira página:

“Sujeira se acumula pelas ruas das zonas sul e leste (na zona leste é onde fica o Jardim Romano, o Katrina do Serra – PHA).”

“Empresa suspende a coleta de lixo em duas regiões. “

“O comerciante Luiz Felipe Moura afirmou que o caminhão da coleta costumava passar três vezes por semana … anteontem os garis não passaram e o lixo ficou acumulado … com a chuva de ontem – clique aqui para ler sobre a chuva o alagamento e a escuridão em São Paulo -, sacos foram arrastados pela enxurrada.”



Durante o Katrina, quando Zé Alagão se tornou Alagão e a sua incompetência emergiu, o PiG (**), a Globo à frente, acusou o pobre de causar o Alagão.

O pobre, segundo o PiG (**), jogava lixo na rua e sofá no rio.

O Conversa Afiada defendia interpretação oposta: Zé Alagão dava ao lixo nas regiões pobres de São Paulo – onde, na maioria, vivem nordestinos – o mesmo tratamento que os governantes da Campânia dão ao lixo de Nápoles.

Ou seja, uma liga de corrupção com inépcia resulta em lixo acumulado nas ruas (dos bairros pobres).

Lá é a Camorra.

Aqui, são os empreiteiros do lixo.

Interessante que na mesma primeira página do Agora, ao lado da chamada para o lixo vem a chamada para a “enchente chega até a esquina da avenida São João”.

É o resultado de 16 anos de “jestão” tucana em São Paulo: o que era charmoso, a “esquina de Ipiranga com São João” de “Sampa”, ontem era um lixo.

Paulo Henrique Amorim

(*) Chuíça é como o PiG (**) de São Paulo quer que o resto do Brasil pense que São Paulo é: uma combinação do dinamismo econômico da China com o IDH da Suíça.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista

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