Em cinco dias, o presidente da Infraero passa o seu cargo ao diretor e brigadeiro-do-ar, Cleonilson Nicácio Silva. Sem concordar com a privatização, Gaudenzi foi enfático ao afirmar que essa não é a melhor solução para os problemas encontrados na malha aeroviária brasileira. Segundo ele, pode até trazer mais problemas na infra-estrutura do setor no País.
Presidente da Infraero volta a criticar privatização
Tiago Décimo, SALVADOR
A cinco dias de passar o cargo de presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) ao brigadeiro-do-ar e diretor da Infraero Cleonilson Nicácio Silva, Sérgio Gaudenzi voltou a criticar duramente o projeto de privatização dos aeroportos brasileiros e explicou o motivo de seu pedido de demissão.
“Eu disse ao ministro (da Defesa, Nelson Jobim): ”Eu não vou ter entusiasmo nenhum em comandar um processo (as privatizações) com o qual eu não concordo””, afirma. “Como eu não sabotaria uma decisão do governo, achei por bem pedir meu afastamento.” Gaudenzi concorda que a Infraero é “altamente burocratizada” mas afirma que a simples venda dos aeroportos “não é o caminho.”
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