O BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) saltou de uma carteira de crédito de R$ 3 bi ano para mais de R$ 90 bi. Passou a desempenhar papel central no financiamento do investimento.
Mérito a quem tem mérito. Essa virada se deveu às mudanças implementadas pelo ex-presidente Luiz Carlos Mendonça de Barros. Quando entrou, cada aumento de dotação do banco era feito de forma burocrática, dependendo de recursos do FAT e de giro da carteira.
Com sua experiência de mercado, Luiz Carlos conferiu ao BNDES o perfil de verdadeiro banco de investimentos, indo a mercado captar de acordo com suas necessidades.
Não se tratava propriamente de uma inovação em termos latino-americanos. A Caf (Cooperação Andina de Fomento) e a Bladex (de financiamento de exportações) já atuavam assim.
No caso do BNDES, a mudança acabou lhe conferindo uma dimensão maior do que a do próprio BIRD (Banco Internamericano de Desenvolvimento).
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