Das andanças por Brasília
PIB 2009
O Secretário de Política Econômica da Fazenda, Nelson Barbosa, acredita que será possível sustentar 4% de crescimento do PIB no próximo ano. E que haverá desaceleração da economia, mas não parada brusca. Para este ano, apenas o investimento direto do governo representará 1% do PIB; para 2009, 1,3%. Os investimentos da Petrobrás garantirão mais 0,3%. Sem contar os efeitos indiretos. A redução do IR de pessoa física terá impacto direto de 0,1%, e indireto de até 0,2%.
Investimentos
O fortíssimo crescimento do investimento privado, medido pelo IBGE até o terceiro trimestre do ano, se deve em grande parte a estímulos fiscais proporcionados pelo governo, diz Barbosa. O presidente da Suzano Papéis e Celulose, Antonio Maciel, confirma esse efeito rápido da desoneração dos investimentos. E lembra que o BNDES saltou de uma carteira de R$ 3 bi para R$ 90 bi em poucos anos, sendo outra alavanca do desenvolvimento.
Contas externas
A Fazenda está relativamente tranqüila em relação às contas externas. Os seguintes fatos – na opinião de Barbosa – ajudará a reduzir a pressão externa.
1. Redução do PIB de um ritmo de 6,8% para 4%, impactando importações.
2. Queda imediata dos gastos com viagens internacionais.
3. Petróleo, que representa peso expressivo nas importações, ganhou substancialmente.
4. Haverá redução de remessa de juros e dividendos pelo efeito desvalorização do real.
Há um mas, porém, contudo, todavia, entretanto nesse raciocínio. Estima-se a manutenção dop déficit em transações correntes. Deixe de crescer, mas se mantém. Aí, pode-se ter uma situação tranquila, desde que a conta capitais não traga surpresas. Esse é o nó da questão.
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