Embora a diplomacia seja terreno exclusivo do Presidente russo, Putin mostrou hoje uma vez mais quem manda no Kremlin.
O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, manifestou hoje confiança em que as relações entre Moscovo e Washington melhorarão depois da investidura de Barack Obama, prevista para o próximo dia 20 de Janeiro.
“A chegada de um novo Governo só pode comportar mudanças em qualquer país. Esperamos muito que as mudanças serão positivas nas relações russo-americanas”, admitiu Putin numa longa conversa televisiva com os cidadãos russos.
“A Rússia já nota sinais positivos em algumas áreas”, continuou, apresentando como exemplo a recente reunião da NATO ao nível de ministros dos Negócios Estrangeiros.
“Tanto a Ucrânia como a Geórgia viram recusada a admissão ao Plano de Acção para o Ingresso. Já ouvimos da parte de peritos próximos do presidente eleito dos Estados Unidos e de pessoas próximas dele que não vale a pena ter pressa nessa matéria e que não convém deteriorar as relações com a Rússia”, sublinhou.
Segundo Putin, “também se ouvem vozes a favor de uma nova avaliação da conveniência de instalar elementos do escudo antimíssil dos Estados Unidos na Polónia e República Checa”.
“Hoje não há necessidade de construir bases permanentes na Venezuela e Cuba, embora tenhamos um acordo com a direcção da Venezuela e penso que a direcção cubana não irá dizer não a isso. Se for necessário, poderemos utilizar portos desses países onde os nossos navios se possam abstecer com produtos alimentares e combustível”, afirmou Putin numa conversa, através da televisão e rádio, com os cidadãos russos.
“Temos muitas possibilidades semelhantes e não só nos países citados, mas também nos portos de outros países”, acrescentou.
“Quero revelar-vos um terrível segredo militar: quando anunciámos que os navios de guerra iriam para a Venezuela para participar em manobras conjuntas, recebemos muitos pedidos, eu nem sequer estava à espera disso, para que os nossos vasos entrassem nos portos de outros Estados”, acrescentou com ironia o dirigente russo.
O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, manifestou hoje confiança em que as relações entre Moscovo e Washington melhorarão depois da investidura de Barack Obama, prevista para o próximo dia 20 de Janeiro.
“A chegada de um novo Governo só pode comportar mudanças em qualquer país. Esperamos muito que as mudanças serão positivas nas relações russo-americanas”, admitiu Putin numa longa conversa televisiva com os cidadãos russos.
“A Rússia já nota sinais positivos em algumas áreas”, continuou, apresentando como exemplo a recente reunião da NATO ao nível de ministros dos Negócios Estrangeiros.
“Tanto a Ucrânia como a Geórgia viram recusada a admissão ao Plano de Acção para o Ingresso. Já ouvimos da parte de peritos próximos do presidente eleito dos Estados Unidos e de pessoas próximas dele que não vale a pena ter pressa nessa matéria e que não convém deteriorar as relações com a Rússia”, sublinhou.
Segundo Putin, “também se ouvem vozes a favor de uma nova avaliação da conveniência de instalar elementos do escudo antimíssil dos Estados Unidos na Polónia e República Checa”.
“Se essas palavras se transformarem em política prática, a nossa reacção será adequada e os nossos colegas norte-americanos sentirão isso”, acrescentou.
O dirigente russo ameaçou, entretanto, suspender os fornecimentos de gás à Ucrânia se o Governo ucraniano não cumprir os seus compromissos ligados ao pagamento desse combustível.
“Se os nossos parceiros (ucranianos) não pensam cumprir os acordos, seremos obrigados a reduzir os fornecimentos (de gás). Que mais podemos fazer?”, exclamou Putin.
Segundo as autoridades russas, a empresa Naftogaz-Ucrania deve 2,4 mil milhões de dólares por gás fornecido nos meses de Setembro, Outubro e Novembro.
Interrogado sobre a integração da Rússia na União Europeia, Putin defendeu um trabalho conjunto com vista a aumentar a transparência e a estabilidade nas relações económicas bilaterais.
“Semelhante trabalho conjunto irá aumentar a transparência, a segurança e estabilidade tanto da economia russa, como da europeia. Iremos continuar essa política”, frisou.
“Nós não fazemos apenas negócio com os países da UE, na esfera económica, em áreas fulcrais tem lugar uma integração real, sendo uma delas a energia”, acrescentou.
Vladimir Putin deu como exemplos a presença de um grande número de empresas europeias no sector energético russo e a entrada de companhias russas na esfera do transporte de combustíveis na UE.
Putin acusou também o presidente georgiano, Mikhail Saakachvili, de agressão contra a Ossétia do Sul.
“A agressão da Geórgia contra a Ossétia do Sul foi um crime, não só contra a Rússia e seus cidadãos, mas também contra o povo osseta, contra o povo georgiano”, concluiu.
O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, declarou que o país não necessita de instalar bases militares na Venezuela e em Cuba, mas que os portos desses países estão abertos aos navios de guerra russos.O dirigente russo ameaçou, entretanto, suspender os fornecimentos de gás à Ucrânia se o Governo ucraniano não cumprir os seus compromissos ligados ao pagamento desse combustível.
“Se os nossos parceiros (ucranianos) não pensam cumprir os acordos, seremos obrigados a reduzir os fornecimentos (de gás). Que mais podemos fazer?”, exclamou Putin.
Segundo as autoridades russas, a empresa Naftogaz-Ucrania deve 2,4 mil milhões de dólares por gás fornecido nos meses de Setembro, Outubro e Novembro.
Interrogado sobre a integração da Rússia na União Europeia, Putin defendeu um trabalho conjunto com vista a aumentar a transparência e a estabilidade nas relações económicas bilaterais.
“Semelhante trabalho conjunto irá aumentar a transparência, a segurança e estabilidade tanto da economia russa, como da europeia. Iremos continuar essa política”, frisou.
“Nós não fazemos apenas negócio com os países da UE, na esfera económica, em áreas fulcrais tem lugar uma integração real, sendo uma delas a energia”, acrescentou.
Vladimir Putin deu como exemplos a presença de um grande número de empresas europeias no sector energético russo e a entrada de companhias russas na esfera do transporte de combustíveis na UE.
Putin acusou também o presidente georgiano, Mikhail Saakachvili, de agressão contra a Ossétia do Sul.
“A agressão da Geórgia contra a Ossétia do Sul foi um crime, não só contra a Rússia e seus cidadãos, mas também contra o povo osseta, contra o povo georgiano”, concluiu.
“Hoje não há necessidade de construir bases permanentes na Venezuela e Cuba, embora tenhamos um acordo com a direcção da Venezuela e penso que a direcção cubana não irá dizer não a isso. Se for necessário, poderemos utilizar portos desses países onde os nossos navios se possam abstecer com produtos alimentares e combustível”, afirmou Putin numa conversa, através da televisão e rádio, com os cidadãos russos.
“Temos muitas possibilidades semelhantes e não só nos países citados, mas também nos portos de outros países”, acrescentou.
“Quero revelar-vos um terrível segredo militar: quando anunciámos que os navios de guerra iriam para a Venezuela para participar em manobras conjuntas, recebemos muitos pedidos, eu nem sequer estava à espera disso, para que os nossos vasos entrassem nos portos de outros Estados”, acrescentou com ironia o dirigente russo.
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