Site do Azenha - Atualizado em 05 de dezembro de 2008 às 10:02 | Publicado em 05 de dezembro de 2008 às 09:59
do blog AMIGOS DO PRESIDENTE LULA
Se cuida Gilmar Mendes, o cerco está fechando...
Finalmente estamos entendendo a frase dita por Daniel Dantas, na conversa gravada pela Policia Federal...
O grupo do banqueiro Daniel Dantas colocou um aliado na Secretaria de Segurança do Supremo. A informação faz parte da sentença contra Dantas, que foi condenado anteontem, em primeira instância, a dez anos de prisão em regime fechado por corrupção ativa.
O aliado é o coronel da reserva Sérgio de Souza Cirillo, nomeado em 30 de julho deste ano para atuar na Secretaria de Segurança do STF, cerca de três semanas após a operação que prendeu Dantas. Ele foi exonerado do cargo dois meses depois, no dia 6 de outubro.
A relação entre Cirillo e o grupo de Dantas era por meio de Chicaroni, já que ambos faziam parte do Instituto Sagres, sediado em Brasília e composto por civis e militares da reserva. Segundo a PF, Chicaroni teria ligado nove vezes para Cirillo entre junho e julho de 2008. O juiz descreve Cirillo como um "especialista em guerra eletrônica, com experiência profissional na área de Inteligência e Contra-Inteligência, oficial do Exército".
O ex-assessor de segurança do Supremo Tribunal Federal (STF) coronel Sérgio de Souza Cirillo, que teve o nome citado na sentença de condenação do banqueiro Daniel Dantas, é um dos sócios fundadores do Instituto Sagres. Também era sócio do instituto o economista Hugo Chicaroni
O Sagres é registrado como Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), mas atua como empresa e tem entre seus clientes a Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São Paulo, a Fundação dos Administradores do Rio Grande do Sul e a Universidade Católica de Brasília .
Da longa sentença do juiz De Sanctis, consta a seguinte referência ao coronel: "O relatório parcial-extrato telefônico elaborado pela PF na linha (....), em confronto com o número utilizado pelo delegado Protógenes Queiroz, a partir dos extratos solicitados pelas defesas de Hugo Chiaroni e de Humberto José Rocha Braz, demonstra, de forma inequívoca (...) o seguinte: Chiaroni, que se apresentava como integrante do Instituto Sagres - Política e Gestão Estratégica Aplicadas, segundo ele próprio e os delegados Queiroz, Marcos Antônio Lino Ribeiro e Ricardo Saadi, ligou para Cirillo, especialista na área de inteligência e contra-intelegência, oficial do Exército e que provavelmente se conheciam porque este também é vinculado ao referido instituto, nove vezes, no período de 4/6/2008 a 7/7/2008 (...). Tal fato revela, pois, que os acusados, para alcançar seus objetivos espúrios, dias antes de oferecer e pagar vantagem às autoridades policiais, atuavam sem medir esforços em suas ações na tentativa de obstrução de procedimento criminal, tentando espraiar suas ações em outras instituições. Cirillo foi nomeado, em 30/7/2008, como assessor, figurando como substituto do secretário de Segurança do STF, e, finalmente, exonerado em 6/10/2008".
O juiz Fausto De Sanctis negou aos investigados a devolução de gravuras e quadros de Miró, Fukushima, Portinari e Di Cavalcanti que foram apreendidos em julho por considerar que não foram apresentadas provas de que foram adquiridos de forma legítima. Outros seis carros também continuam recolhidos.
Só para lembrar: Ministério Público investiga jantar de advogados de Daniel Dantas com assessores do presidente do STF
Caso, você não tenha esquecido, a revista IstoÉ, publicou matéria informando que o Ministério Público investiga jantar de advogados de Daniel Dantas com assessores do presidente do STF.
Finalmente estamos entendendo a frase dita por Daniel Dantas, na conversa gravada pela Policia Federal...
O grupo do banqueiro Daniel Dantas colocou um aliado na Secretaria de Segurança do Supremo. A informação faz parte da sentença contra Dantas, que foi condenado anteontem, em primeira instância, a dez anos de prisão em regime fechado por corrupção ativa.
O aliado é o coronel da reserva Sérgio de Souza Cirillo, nomeado em 30 de julho deste ano para atuar na Secretaria de Segurança do STF, cerca de três semanas após a operação que prendeu Dantas. Ele foi exonerado do cargo dois meses depois, no dia 6 de outubro.
A relação entre Cirillo e o grupo de Dantas era por meio de Chicaroni, já que ambos faziam parte do Instituto Sagres, sediado em Brasília e composto por civis e militares da reserva. Segundo a PF, Chicaroni teria ligado nove vezes para Cirillo entre junho e julho de 2008. O juiz descreve Cirillo como um "especialista em guerra eletrônica, com experiência profissional na área de Inteligência e Contra-Inteligência, oficial do Exército".
O ex-assessor de segurança do Supremo Tribunal Federal (STF) coronel Sérgio de Souza Cirillo, que teve o nome citado na sentença de condenação do banqueiro Daniel Dantas, é um dos sócios fundadores do Instituto Sagres. Também era sócio do instituto o economista Hugo Chicaroni
O Sagres é registrado como Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), mas atua como empresa e tem entre seus clientes a Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São Paulo, a Fundação dos Administradores do Rio Grande do Sul e a Universidade Católica de Brasília .
Da longa sentença do juiz De Sanctis, consta a seguinte referência ao coronel: "O relatório parcial-extrato telefônico elaborado pela PF na linha (....), em confronto com o número utilizado pelo delegado Protógenes Queiroz, a partir dos extratos solicitados pelas defesas de Hugo Chiaroni e de Humberto José Rocha Braz, demonstra, de forma inequívoca (...) o seguinte: Chiaroni, que se apresentava como integrante do Instituto Sagres - Política e Gestão Estratégica Aplicadas, segundo ele próprio e os delegados Queiroz, Marcos Antônio Lino Ribeiro e Ricardo Saadi, ligou para Cirillo, especialista na área de inteligência e contra-intelegência, oficial do Exército e que provavelmente se conheciam porque este também é vinculado ao referido instituto, nove vezes, no período de 4/6/2008 a 7/7/2008 (...). Tal fato revela, pois, que os acusados, para alcançar seus objetivos espúrios, dias antes de oferecer e pagar vantagem às autoridades policiais, atuavam sem medir esforços em suas ações na tentativa de obstrução de procedimento criminal, tentando espraiar suas ações em outras instituições. Cirillo foi nomeado, em 30/7/2008, como assessor, figurando como substituto do secretário de Segurança do STF, e, finalmente, exonerado em 6/10/2008".
O juiz Fausto De Sanctis negou aos investigados a devolução de gravuras e quadros de Miró, Fukushima, Portinari e Di Cavalcanti que foram apreendidos em julho por considerar que não foram apresentadas provas de que foram adquiridos de forma legítima. Outros seis carros também continuam recolhidos.
Só para lembrar: Ministério Público investiga jantar de advogados de Daniel Dantas com assessores do presidente do STF
Caso, você não tenha esquecido, a revista IstoÉ, publicou matéria informando que o Ministério Público investiga jantar de advogados de Daniel Dantas com assessores do presidente do STF.
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